Três candidatos ao governo do Tocantins para o mandato tampão, Kátia Abreu (PDT), Mauro Carlesse (PHS) e Carlos Amastha(PSB) perderam patrimônio e ficaram mais ?pobres? nos últimos quatro anos.
Apesar da perda, eles continuam milionários. Apenas Vicentinho (PR) fez o caminho inverso, cujo patrimônio aumentou entre 2014 e 2018. As informações foram divulgadas pelo Portal CT, com base na declaração de patrimônio dos candidatos entregue ao Tribunal Regional Eleitoral --TRE-TO.
Os dados comparativos apontam que em 2014, Mauro Carlesse (PHS), ocupava o primeiro lugar do ranking, com patrimônio de R$ 35,2 milhões. Contudo, em apenas quatro anos, perdeu 91,5% da riqueza e o patrimônio despencou para R$ 2,9 milhões. Isto é, R$ 32.279.630,60 a menos que o declarado há quatro anos.
Já o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), é o segundo candidato mais rico do estado, apesar da perda de 25% do patrimônio em dois anos. No ano de 2016, quando disputou reeleição para prefeito da capital, Amastha declarou ter R$ 21 milhões de patrimônio. Agora, dois anos depois, o montantecaiu para R$ 15,7 milhões.
Quem também registrou queda no patrimônio foi a senadora Kátia Abreu (PDT). Ela perdeu 6,8% do patrimônio nos últimos quatro anos. Em 2014, Kátia declarou ter R$ 4,1 milhões e agora houve redução de R$ 280 mil.
Na exceção da regra, o senador Vicentinho (PR) aumentou significativamente seu patrimônio ao longo de oito anos. Em 2010, última eleição que disputou, o republicano declarou ter R$ 9,6 milhões em patrimônio. Agora, em 2018, declarou possuir R$ 18,9 milhões em bens. A evolução patrimonial foi de 97,3% nos oito anos.
O ex-juiz Márlon Reis (Rede) participa de sua primeira eleição e declarou possuir patrimônio de R$ 1,08 milhão. O candidato Marcos Costa informou à justiça eleitoral R$ 10 mil em patrimônio. Não há informação relacionadas aos bens de Mário Lúcio Avelar, do PSOL.