A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (28) em Palmas e Araguaína a segunda fase da Operação Ápia, que investiga fraudes em licitação de terraplanagem e pavimentação de rodovias estaduais. A estimativa é que desvios chegaram a cerca de R$ 200 milhões.

Presos em Araguaína

A PF cumpriu mais quatro mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão. Em Araguaína, três pessoas foram presas entre elas uma mulher. Trata-se da sócia da Construtora Rio Tocantins (CRT),  Janaína Aires Pereira Guimarães, filha do empresário Rossine Aires Guimarães. Ele já está em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Ainda foram presos o  sócio minoritário -Jairo Arantes -e Cid Hoffmann Madureira, administrador. Além destes,  Luciene da Silva Oliveira (empregada da CRT) foi presa também.

Motivo das prisões

As prisões foram decretadas pela Justiça Federal. Trecho da decisão da 4ª Vara Federal de Palmas, alega que os quatro presos têm poder decisivo nas atividades da empresa. "Teriam eles participação direta no arquétipo criminoso objeto da presente investigação, e estariam, até o presente momento, cometendo crimes em série".

Segundo a Justiça Federal, dois já haviam passado por prisão temporária no início das investigações (Jairo e Luciene) e Janaína Aires e Cid Hoffman tiveram as prisões decretadas pela primeira vez na Operação Ápia.

Segunda fase

A segunda fase da Operação traz de volta à prisão duas pessoas que já haviam sido presas temporariamente na primeira etapa. De acordo com a PF, por força das contradições encontradas nos primeiros depoimentos e de novos elementos probatórios, a Justiça decretou a preventiva dos já indiciados, além de outros dois participantes da organização criminosa.

As três pessoas presas em Araguaína estão sendo conduzidos para a Superintendência da Polícia Federal de Palmas. Depois dos depoimentos, os presos serão encaminhados para audiência de custódia na Justiça Federal, ao IML e presídios, masculino e feminino, correspondentes.

Operação

A Operação Ápia desenvolvida pela PF, Ministério Público Federal (MPF) e Controladoria Geral da União (CGU) investiga supostas fraudes em licitações públicas de obras de terraplanagem e pavimentação asfáltica em rodovias estaduais. Os contratos correspondem a R$ 1,2 bilhão e o total desviado dos cofres públicos pode chegar a R$ 200 milhões.

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http://araguainanoticias.com.br/noticia/16120/pf-desarticula-organizacao-que-fraudou-r-200-mi-no-to-prisoes-ocorrem-em-araguaina-e-outras-cidades/