Arnaldo Filho
Portal AF Notícias

O Ministério Público Estadual (MPE) cobrou novamente informações sobre o fornecimento de alimentos para os servidores, pacientes e acompanhantes do Hospital Regional de Araguaína (HRA). O órgão quer saber se a alimentação está sendo fornecida “normalmente e dignamente”, bem como as medidas que serão adotadas de imediato para solucionar problemas denunciados.  

Um ofício foi encaminhado nesta terça-feira (11) pelo promotor Alzemiro Wilson Peres Freitas, titular do Patrimônio Público, ao secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio, ao diretor da Litucera, empresa responsável pelo fornecimento de alimentação, e à diretora do HRA, Jane Augusta Gonçalves. Eles têm 24 horas para prestar os devidos esclarecimentos.

Ontem, segundo servidores, no café da manhã foi servido apenas "café puro e sem açucar". Já no almoço, somente arroz, feijão e uns pedaços de mandioca. 

A precária alimentação fornecida no principal hospital da região norte do Tocantins tem sido mostrada com frequência pela imprensa. O promotor ressalta inclusive que é de “conhecimento público e notório” o descaso com que vem sendo tratado o Hospital Regional de Araguaína.“Existem diversas denúncias referentes à precariedade de suas instalações físicas, além do descaso com a alimentação dos pacientes e colaboradores”, disse Alzemiro Freitas.

O Ministério Público lembra que não é a primeira vez em que a Promotoria recebe denúncias sobre a precariedade na alimentação fornecida, chegando ao ponto de servir no Hospital apenas “arroz com feijão” e até alimentação estragada. Para o promotor, esse fato prejudica a recuperação dos pacientes e também o desempenho adequado das funções por parte dos servidores, além de afrontar a dignidade da pessoa humana.