O Professor Jacob Ricardo Pereira de Carvalho entrou em contato com o AN para reclamar do atendimento no Complexo de Delegacias de Araguaína. Após furto na casa de sua mãe, foi registrar ocorrência, mas não conseguiu por não ter vaga e ficou indignado com o descaso.

"Minha mãe mora no setor Céu Azul e teve a casa invadida ontem [domingo]. Os ladrões invadiram, não tinha ninguém na residência, e furtaram notebook, televisão e celular. E aí hoje [segunda-feira, 5] vim fazer a ocorrência e cheguei [no Complexo de Delegacias] a mulher [atendente] disse que só atende 30 pessoas por dia". Explicou Jacob.

Diante disso, o professor ficou indignado, reclamou do descaso e desistiu de registrar a ocorrência. "Hoje [às 15h30 horas] ela disse que tinha acabado as todas as senhas. Ela [atendente] disse que acostuma acabar 13h30. (...) Eu desisti. Acho que a maioria dos araguainenses estão desistindo de fazer a ocorrência."

O professor frisou também que o índice de violência em Araguaína está alarmante, mas por falta de registro, teoricamente é bem menor. "Não vai aumentar os índices. Sendo que os índices estão alarmantes. Por quÊ? Porque eles só atendem 30 casos, só fazem 30 Boletins de Ocorrência por dia. A gente se sente indignado. E, além de indignado, [sente] a falta de segurança mesmo. O Estado não atende as necessidades básicas, nem de registrar a ocorrência". Criticou o Professor Jacob.

O AN entrou em contato com o Secretaria de Segurança Pública e solicitou uma nota de esclarecimento. Mas até o fechamento da reportagem ninguém havia dado retorno.