A proposta do Governo do Estado para os profissionais da educação, em greve desde o dia 5 de junho, começa a ser discutida em assembleias regionais nesta segunda-feira (22) e segue até quarta, dia 24. Uma assembleia geral será convocada para sexta (26) para deliberar sobre o fim ou continuidade da greve. 

A proposta do Governo foi recebida pela categoria na última sexta-feira (19) e analisada no sábado (20) pela Diretoria Executiva do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, que avaliou também os impactos da paralisação em todo o Estado.

Na reunião, o Sindicato afirmou que a adesão do movimento paredista tem aumentado progressivamente em todas as regionais, impactando diretamente mais de 90% dos alunos da rede estadual de ensino. Levantamento do próprio sindicato considera que dos 181 mil anos, mais de 150 estejam sem aulas.

Na proposta, o Governo insistiu no pagamento da data-base de 8,34% dividido em duas parcelas iguais, sendo a primeira de imediato e a segunda em novembro de 2015. A proposta também contempla: pagamento do retroativo das progressões de 2013 no valor de R$ 6.628.227,13, em 6 parcelas, a partir da Folha de Julho de 2015, e pagamento em 4 parcelas do retroativo das progressões de 2014, no valor de R$ 15.675.000,00, a partir de janeiro de 2016.

O Governo também propôs fazer a incorporação das progressões de 5.030 professores, referente ao ano de 2014, em 2 vezes, sendo a primeira a partir de setembro de 2015 e, a segunda a partir de outubro de 2015.  O impacto na Folha seria de R$ 4.210.296,92. Já em relação às progressões de 2015, a incorporação, bem como suas diferenças, seria paga entre agosto e dezembro de 2016.

No ofício o governo afirma ainda que não vislumbra outro meio legal que atenda as reivindicações da categoria em relação às progressões dos anos anteriores.

A greve da educação da rede estadual já dura 15 dias. Esta é a terceira proposta encaminhada pelo Governo.