Após os trabalhadores da educação no Tocantins deliberar em Assembleia Geral pela manutenção da greve, no último dia 10, os dirigentes do Sintet foram recebidos pelo governador em exercício, Sandoval Cardoso, que novamente alegou que nada mais poderia ser proposto, já que o governo está impedido de conceder qualquer benefício, especialmente salarial, do dia 05 de abril até 1º de janeiro de 2015, por força da Lei Eleitoral. O governador reafirmou a posição da reunião do último dia 07, de que buscaria incessantemente o diálogo com a categoria no decorrer de 2014, em vista a atender as reivindicações, sempre na medida do possível em 2015.
A categoria não aceitou a proposta do governo apresentada mediante o Ofício de n° 1689/2014/SEDUC/SECAD de 09 de Abril de 2014, e entendeu que o governo desprestigiou a classe dos trabalhadores em educação em greve quando, no apagar das luzes do prazo eleitoral, concedeu ganho na carreira para outra categoria.
Conforme o Sindicato, os trabalhadores de educação requerem tratamento igualitário e anúncio pelo Governo de algum ganho salarial para 2015. A categoria espera também novo posicionamento para outras questões já em 2015, como a diminuição do escalonamento da equiparação entre PRONO e PROEB e o cumprimento das propostas apresentadas no ofício.
Audiência Pública
Ainda no dia 10, os trabalhadores foram ouvidos na Assembleia Legislativa, durante Audiência Pública realizada pela Comissão de Educação, que discutiu o atual momento da educação no estado com a greve. O resultado prático da audiência é um Termo que será elaborado e assinado pelos parlamentares que compõe a referida comissão. No documento, os deputados deverão confirmar a pauta da categoria. O Termo será votado na terça-feira, 15, em forma de Requerimento e enviado ao governador. O Sintet aguarda a aprovação para divulgar. Assim, os deputados se comprometem com a pauta da categoria.
Assembleia Geral
O Sindicato também convocou todos os trabalhadores em educação para a próxima Assembleia Geral da categoria nesta terça-feira (15 de abril), em Palmas, a partir das 9h, na Escola Municipal Anne Frank. A categoria irá deliberar sobre a continuidade ou não da greve e o retorno às aulas.