Vendedora ambulante em Araguaína
Foto: Marcos Sandes/Ascom

O vereador Fraudneis Fiomare (PSC) protocolou na manhã desta segunda-feira, 05, projeto de lei que solicita auxílio emergencial para pessoas que trabalham nas áreas culturais, esportivas e vendedores ambulantes que estão sem trabalhar por conta da pandemia.

“O papel do poder público é garantir dignidade. Isso significa não deixar faltar comida na mesa dessas pessoas, que estão impedidas de trabalhar, porque suas atividades econômicas foram paralisadas para conter a disseminação do vírus. Estou falando dos músicos, cantores, garçons, vendedores ambulantes, os árbitros de futebol, os organizadores de eventos de futebol amador, o vendedor de espetinho e muitos outros que sustentam suas famílias dessa forma”, destacou o vereador.

Ainda de acordo com o parlamentar, essas pessoas precisam de apoio mensal e existe recurso financeiro para isso.

“A Prefeitura de Araguaína deve garantir uma renda mínima para atender a necessidade básica que é alimentação. Por isso defendo a criação do auxílio para esses grupos. Há recurso para concessão desse benefício, suspendendo contratos que não são imprescindíveis nesse momento até o redirecionamento previsto na lei orçamentária de 2021”, avaliou Fiomare.

Para Fraudneis é momento de unir esforços, defender os araguainenses e trabalhar em busca de saídas e soluções.

“Todos estão sentindo os efeitos dessa crise causada pela pandemia. É necessário defender o mínimo para que as pessoas possam viver com dignidade. Por isso, protocolei projeto de lei que garante esse auxílio”, disse.

O vereador finalizou pedindo apoio da Câmara Municipal e ao prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, para que se sensibilizem com a situação dessas pessoas.

Quando um pai de família chega em mim e fala que não tem mais o que comer em casa, é muito triste. Nós vereadores temos contato diariamente com essas pessoas e precisamos ajudar. Já vimos que em outros municípios vizinhos esse auxílio foi criado e deu certo. Por que não fazer na nossa cidade?”, indagou o vereador.