Sr. José Modesto de Sousa, pai do vereador Gipão, faleceu nesta segunda-feira (2)
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Querido amigo Gipão,

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação;

Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.

Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo.

Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos.

E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação.”  (2 Coríntios 1:2-7).

Estava lá na Igreja Santa Geração com a pastora Carla, Gipão, com o pastor Gilson, acompanhando o pastor Roberto Carlos e sua esposa pastoral  Helaine Oliveira,  bem  no encerramento de uma atividade tremenda de oração e estudos da Igreja, cujo tema fico devendo.

Foi quando ligou o nosso querido amigo vereador Terciliano Gomes totalmente, como sempre, solícito, apressado e misterioso, com voz extremamente  triste,  por compaixão para com você, que, homem de tamanho enorme, tem coração de menino. Ele não disse que seu pai havia morrido, mas que você e sua família estavam devolvendo ao céu o pai que tanto ama, esse modesto senhor que era tão grande na terra que se apresentava sempre munido de total  humildade com alegria por todo lado.

Ele combateu o bom combate, Gipão, ele guardou a fé, poderia ser velado em qualquer lugar de Araguaína, mas onde está o corpo dele? Na Igreja Assembleia de Deus, a segunda casa dele em vida.

No momento em que alguém que amamos se vai, parece que uma faca foi colocada no fundo do nosso coração. Dói muito e a sensação é de fragilidade humana.

O lado humano, cremos na vida eterna e sabemos que o nosso destino é o céu, mas após a morte, a perda de um pai como o seu as palavras somem e o horizonte até o limite entre o céu e a terra fica tenebroso. A saudade não perdoa nem escolhe coração, avança o nosso também quando isso acontece em nossa casa, conosco.

Pior que isso, Gipão seria não ter tido pai, seria não ter dado o valor que um homem como seu José Modesto merece. Mas você e sua família estão fora dessa. O amor de Deus uniu todos na sua casa e ainda agregou alguns como o Terciliano, que chora pouco, mas dessa vez, família como é, não suportou.

Não porque você tem cargo político. Os cargos passam, mas as pegadas que você está deixando, esse exemplo de devoção ao pai, é um tesouro que estará para sempre fincado no infinito céu de Deus.

Seu pai levará com ele o que de amor viveu. Tanto o que deu quanto o que recebeu.

Terão que nos ajustar a uma vida sem o seu José Modesto e quanto mais tempo passar, mais tempo vai demorar para cicatrizar. O amor nunca se acaba, ele se ajeita, vira saudade, vira história pra contar, vira oração, se eterniza na gratidão e no imenso amor de Deus.

Há memórias para nos consolar, mas a imagem dele tão vibrante e vivo em nossas mentes também pode machucar, se nos debruçar sobre essas memórias por muito tempo. Então, como vamos nos curar adequadamente dessa perda? Como podemos lidar com algo tão permanente?

Gipão, vou parar de falar. Estou me embanando muito. A verdade é que todos lá no gabinete do Terciliano estamos solidários com a sua dor e de sua linda família.

A sua tia Eny tem dado todas as notícias de providências, de forma que a cada passo batemos na porta de Deus recomendando a paz e o consolo Dele em sua casa hoje e sempre.

Que o Senhor nos guarde e nos abençoe.