
O técnico de telecomunicações Pedro Henrique, de 24 anos, é uma das 318 pessoas que testaram positivo para coronavírus em Araguaína até este domingo, 10 de maio. Como ele mesmo reforça, “graças a Deus” já se recuperou, assim como outros 66 araguainenses.
Pedro Hernique foi infectado pelo vírus numa viagem a trabalho no estado do Pará, cujo retorno ocorreu dia 17 de abril. Ele já chegou apresentando os sintomas, como febre. Por precaução, deixou os filhos na casa da sogra e seguiu para casa com a esposa. E dia 19 foi à UPA, onde fez o teste e recebeu o diagnóstico positivo.
Ficou por 14 dias no isolamento, embora a esposa estivesse na mesma casa, contou que ficavam em cômodos separados. Ele concedeu entrevista ao Programa Lucas Lima na TV para contar a experiência. “Foram dias solitários (....) o pior é ficar longe da família, de quem a gente gosta.”
Ele relatou que o caso dele foi leve, teve dor de cabeça, no peito, e nos primeiros dias teve dificuldade para se alimentar, devido à falta de olfato e paladar. “É meio sem graça comer sem gosto e sem cheiro.” Relembrou.
O técnico relatou que incialmente ficou quase três dias sem dormir, pois estava preocupado se a esposa havia se infectado. Mas com o resultado do exame dela, ficou mais tranquilo. “Senti bastante aliviado.”
Pedro Henrique reforçou que tomou apenas remédio caseiro e agora já se recuperou, após 14 dias de isolamento. “Estou 100% tranquilo. Graças a Deus passei tranquilo, não tive crise.” Embora seu caso tenha sido leve, ele destacou a importância do isolamento para conter o avanço do vírus.
—O isolamento tem efeito sim. Caso eu não tivesse me isolado, poderia contaminar mais pessoas. Acredito que é uma ferramenta muito importante para combater o avanço do vírus. Destacou, chamando a atenção dos jovens.
Agora, tranquilo por ter se recuperado, a preocupação de Pedro Henrique é com a bisavó de 93 anos, que mora no Pará. Ela testou positivo para Covid-19 e está entubada no hospital. “Nos resta agora orar para que ela saia dessa.”
A citação do caso da bisavó, segundo Pedro Henrique, serve para conscientizar os jovens. Pois ela cumpriu o distanciamento social, mas nas palavras de Pedro, os jovens não fizeram o mesmo.