
Presidido pelo juiz Carlos Dutra, o julgamento segue ininterrupto todo o final de semana, dias 16 e 17 de março, sábado e domingo, respectivamente. Até o momento, já foram ouvidas 41 testemunhas e, após finalizar o interrogatório dos acusados, serão iniciados os debates.
Três promotores participam da sessão, além de três defensores públicos e dois advogados. A segurança no Fórum de Araguaína foi reforçada durante os dias do Tribunal do Júri.
Entenda o caso
O julgamento de todos os 19 réus envolvidos na fuga do Barra da Grota estava marcado para outubro de 2023, mas durante a sessão, ocorrida de 23 a 27/10, a pedido da Defensoria Pública e de um advogado de defesa, os processos de 15 acusados foram desmembrados e somente quatro foram a julgamento. Eles foram condenados e as penas chegaram a 82 anos de reclusão.
A rebelião e fuga dos detentos do Presídio Barra da Grota ocorreram no dia 2 de outubro de 2018. Dez presos morreram após confrontos com a polícia. Dos 19 julgados, um responde por tentativa de homicídio e os demais, incluindo os quatro já condenados, por associação criminosa, fuga de presídio mediante violência, latrocínio, roubo, sequestro e cárcere privado.
Este júri é atípico, foram sorteados 80 jurados - e não os 25 que são sorteados normalmente -, em razão das partes terem 48 dispensas. A defesa de cada acusado tem direito a três dispensas de jurados, neste caso o valor de dispensas quase chegou a 50.