
Carros Fumacê cedidos pelo Estado para os municípios.
O monitoramento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) apontou um aumento alarmante dos casos de dengue, Zika e chikungunya. Considerando o número de casos prováveis de dengue, num comparativo com o mesmo período do ano de 2018, ocorreu um acréscimo de 1.657,7%, com 3.867 casos em 2019 contra 220 em 2018.
Neste ano 32 municípios já confirmaram casos de dengue no Tocantins, ocorrendo um aumento de 385,7%, com 855 casos em 2019, contra 176 em 2018. Existem seis óbitos em investigação com sintomas da doença.
A notificação de casos prováveis de chikungunya aumentou de 654,8%, com 203 casos em 2019 contra 31 em 2018. Já nos casos confirmados houve uma queda de 83, 3,%, passando de 10 para dois casos, com uma investigação de óbito.
Até o momento, cinco municípios (Araguaína, Gurupi, Monte do Carmo, Paraíso e Porto Nacional) confirmaram casos de Zika no Estado, com 11 confirmações até agora, um aumento de 37,5% com relação ao ano passado. Já os casos prováveis tiveram um acréscimo de 3.709% em comparação com ano passado, com 419 casos em 2019 em relação a 11 em 2018.
O biólogo em saúde e gerente de Vigilância das Arboviroses, Evesson Farias de Oliveira, explica a maneira mais adequada para evitar as doenças transmitidas pelo Aedes e complicações quando se fala de dengue. "A forma mais eficaz de evitar o agravamento dos pacientes é o diagnóstico oportuno e o atendimento adequado diante de um caso suspeito. Esta última ação se dá, principalmente, dentro das unidades de saúde em todo o Estado. Agora para o controle do mosquito a melhor estratégia e a fiscalização de imóvel a imóvel, pois as residências respondem por 80% dos focos encontrados, dessa forma, a população acaba sendo a principal responsável e parceiro pelo enfrentamento ao mosquito.", afirmou.