Fernando Almeida

Após denúncias de falhas, o secretário de Habitação Geraldo Silva defendeu a lisura do sorteio das casas no Residencial Lago Azul em Araguaína, ocorrido nos dias 8 e 9 de julho.  Silva descartou a existência de qualquer irregularidade e assegurou que, mesmo sendo comtemplada, a pessoa só receberá a casa se preencher os critérios exigidos pelo Programa Minha Casa Minha Vida.

Geraldo ainda frisou que todas as denúncias feitas na Secretária de Habitação são apuradas com rigor, e uma vez comprovada, o contemplado perde o imóvel. Segundo ele, o primeiro sorteio, foram 29 denúncias de ganhadores que já tinha casa, sendo que 22 foram confirmadas. E no segundo, 56 denuncias e 44 foram comprovadas. Todas foram excluídas.  

O secretário disse que a secretaria não conseguiu visitar os mais de 11 mil inscritos no programa.  E por este motivo, segundo ele, há 400 pessoas que foram comtempladas sem atender os critérios. Geraldo explicou que os referidos contemplados prestaram informações falsas na hora de preencher a documentação. Mas não passaram no “pente fino” da Caixa e da Secretaria, quando foram obrigados a apresentar os documentos comprobatórios.

Em relação à duplicidade de nomes de sorteados, ele atribuiu a um erro de digitação. E sobre o senhor que foi sorteado duas vezes, Geral explicou que neste caso a pessoa concorria por duas vezes, por ser idoso e deficiente. Mas a ratificação já foi publicada no Diário Oficial.

Sobre a denúncias da líder do Grupo de Mulheres “União Faz a Força”, Jaquellinny Lorranni Cardoso Silva, o secretário considerou como possíveis questionamentos. E disse que o sorteio é acompanhando pela população e que em seguida a lista com os nomes dos contemplados é encaminhada ao Ministério Público Federal.

Sobre a divergência no número de casas sorteadas, o secretário disse que foi um erro de digitação. “Ninguém ia roubar 100 casas no meio de uma multidão de gente,” enfatizou.  Ao final da sessão, uma equipe da Secretaria de Habitação se reuniu com representantes do Grupo de Mulheres “União Faz a Força” para responder, juridicamente, as denúncias e questionamentos apresentados pela líder Jaquellinny Lorranni Cardoso Silva.

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