Grande parte das escolas tocantinenses já retornou às atividades normais neste segundo semestre letivo. De um total de 439 escolas, apenas 87 seguem em greve total. O valor corresponde a 64,01% de unidades escolares que estão em funcionamento normal; 16,17% em paralisação parcial e apenas 19,82% em paralisação total.

Com isso, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) tem mantido o calendário escolar, bem como chamado atenção para o retorno das aulas, tendo em vista a continuidade do aprendizado dos alunos, mas sem deixar o diálogo com a categoria dos professores.

Conforme o levantamento feito pela Seduc junto às Diretorias Regionais de Educação (DREs), depois de 47 dias de paralisação, descontado o mês de julho, quando a greve foi suspensa para as férias escolares, das 439 escolas da rede estadual, 281 estão em funcionamento normal, enquanto 71 funcionam normalmente e outras 87 estão paralisadas. Além disso, as 92 escolas de educação indígena estão em funcionamento normal.

Confira a situação de cada Diretoria Regional

Proposta

Nessa quinta-feira, 20, o Governo do Estado apresentou uma nova proposta para tentar finalizar a greve dos profissionais da educação do Tocantins. A nova proposta reduz o prazo para pagamento das progressões de 2013 para cinco parcelas entre os meses de agosto e dezembro de 2015. Anteriormente, este valor, que soma mais de R$ 6,6 milhões, seria pago em seis parcelas.

Outra mudança trazida na nova proposta do Governo foi com relação ao passivo gerado com as progressões do ano de 2014, que gira em torno de R$ 15,6 milhões. Inicialmente proposto para iniciar o pagamento em janeiro de 2016, a nova tratativa prevê a antecipação da primeira parcela do pagamento para dezembro de 2015. Desta forma, mantidas as quatro parcelas do pagamento, o Governo propôs que este seja feito nos meses de dezembro de 2015 e janeiro, fevereiro e março de 2016.

A incorporação de 5.030 professores, referente ao ano de 2014, o que acarreta em um impacto de mais de R$ 4,2 milhões na folha de pagamento, será dividida em duas vezes, entre setembro e outubro de 2015, da mesma maneira como estava na proposta anterior. Outra proposta que ficou mantida foi com relação às progressões de 2015 que serão incorporadas e suas diferenças pagas nas folhas de agosto a dezembro de 2016.