Fernando Almeida
Durante Assembleia na última semana, o Sintet de Araguaína decidiu fazer movimento para cobrar do poder público melhorias na rede municipal de educação. Dentre as ações, está a divulgação de “mensagens impactantes”, que chamem atenção da sociedade, em cartazes, faixas e outdoors.
O movimento tem como slogan a “Educação em Araguaína pede Socorro!!! Paga Ronaldo.” E busca mostrar à população de Araguaína os problemas e dificuldades enfrentadas pelas escolas do município. Além de cobrar por melhorias ao prefeito Ronaldo Dimas
De acordo com a direção do Sintet, a educação de Araguaína enfrenta dificuldade como a desvalorização dos servidores, o sucateamento das escolas e atrasos de pagamentos. Ainda segundo o sindicato, as perdas salariais, em comparação ao piso salarial nacional do professor, chega a 8%, ao longo de 2015.
O Sintet ainda reclama da terceirização da Folha de Pagamento, através do antigo Instituto Ises e Fundação Restaurar, cujos contratos são considerados precários. Isso porque os salários sempre atrasam, os funcionários não possuem vínculo trabalhista e contribuem individualmente com o INSS. Os cargos são de assistente de professor, merendeira, porteiro, servente e vigilante.
Resposta da Prefeitura
Em nota ao AN, a Prefeitura de Araguaína negou que haja “qualquer tipo de atraso em relação ao salário dos servidores (da antiga ISES)”. E acrescentou que há duas situações: os servidores cujos contratos foram rescindidos e os recontratados.
Segundo a prefeitura, “os servidores cujos contratos foram rescindidos tiveram, em tempo, as rescisões pagas pela Prefeitura. Os servidores terceirizados que estão na ativa, um total de 53, estão recebendo os salários em dia e graças a um acordo, firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público do Trabalho (MPT), estes receberão suas rescisões normalmente até dezembro deste ano”.
A Prefeitura assegurou que o Município resguardou o direito desses servidores através do acordo, uma vez que a obrigação de pagar seria da antiga ISES.