Redação/Araguaína Notícias

O tenente Wellington Alves, do 2º Batalhão da Polícia Militar do Tocantins, localizado em Araguaína,  foi um dos dois aprovados no Batalhão Escola de Pronto Emprego da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). Em breve, o tenente da corporação tocantinense deve seguir para Brasília (DF), onde deve ficar por 21 dias para concluir o curso de nivelamento da Força Nacional. Após se formar, ele ficará a disposição da FNSP, podendo fazer parte das missões solicitadas pelo Governo Federal, entre as quais os jogos da Copa do Mundo e o combate às investidas dos criminosos às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), nas favelas pacificadas do Rio de Janeiro (RJ).

Vitória

O tenente conta que foi uma verdadeira graça de Deus, já que havia apenas duas vagas para todo o Estado do Rio e que ele com 42 anos de idade, conseguiu desbancar concorrentes com idade menor que a dele. “Não foi fácil, só tinham duas vagas em todo o Estado do Rio, mas Deus me abençoou” agradeceu ele, lembrando que competiu com quase todos os tenentes do RJ.

Alves conta que teve que passar por um Teste de Aptidão Física (TAF) apertado, mas que trouxe bons resultados. Ele conseguiu fazer 45 flexões de braço, 12 barras, 59 abdominais em apenas um minuto, quando o mínimo eram 48, e concluiu uma corrida de 2.700 metros em apenas dois minutos e oito segundos, quando na verdade ele poderia ter feito em até 12 minutos.

Tenente Wellington

Por 22 anos na corporação militar, Alves esteve à frente de importantes soluções de crimes na região do Tocantins vestindo o uniforme da Polícia Militar do recém-criado Estado da federação, mas especificamente em Araguaína. Guerreiro, ousado, humilde, disponível e corajoso são alguns dos adjetivos que definem o policial operacional que sempre auxiliou os profissionais da imprensa no seu trabalho diário de levar a melhor informação para seus públicos.

Batalhão

O Batalhão Escola de Pronto Emprego, criado em 2008, forma militares para atuarem na Força Nacional de Segurança, a partir de conhecimentos repassados em treinamentos sobre uso progressivo da força, tecnologia não letal, direção de veículo policial, controle de distúrbios civis, tiro policial, atuação em estabelecimentos prisionais, policiamento ambiental, resolução de conflitos agrários, artefatos explosivos, direitos humanos e saúde mental.