De acordo com o levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do terceiro trimestre de 2025, a desocupação no Tocantins foi de somente 3,8% sendo, ao lado do Rio de Janeiro, os dois únicos estados que a taxa caiu na comparação com o trimestre anterior, a queda no Tocantins foi de 5,3% para 3,8% e de 8,1% para 7,5%, na Unidade da Federação da Região Sudeste. No Brasil, a taxa foi de 5,6%.

 

A pesquisa do IBGE ainda revelou queda de 1,3 ponto percentual (p.p.) no dado ao comparar com o mesmo trimestre de 2024, quando a desocupação representava 5,1%. O nível de ocupação no Tocantins subiu para 63,6%, já a taxa de participação da força de trabalho atingiu 66,1%.

 

Em números totais, no terceiro trimestre, 829 mil tocantinenses estavam na força de trabalho, divididos em 797 mil ocupados e 32 mil desocupados. Declarados fora da força de trabalho na ocasião foram 425 mil pessoas.

A proporção de trabalhadores empregados no setor privado com carteira assinada avançou de 57,8% para 61,5%. No comparativo com o mesmo período de 2024, o crescimento nessa variável foi de 6,3 p.p., já que na ocasião o quantitativo foi de 55,2%. Segundo o levantamento, ainda entre julho e setembro desse ano, 180 mil pessoas trabalhavam por conta própria.

 

A taxa de informalidade do Estado manteve-se estável e registrou 41,9% da população ocupada no terceiro trimestre. De abril a junho, a taxa foi de 41,5%. Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade, são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.