Evite o acúmulo de pneus e garrafas no seu quintal.
Foto: Divulgação

O Tocantins registrou um aumento de 863% em casos de dengue e 1.130% de Chikungunya este ano, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (14) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). O relatório aponta ainda aumento de 400% nos casos de zika. As três doenças são transmitidas pelo Aedes aegypti. 

No acompanhamento da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), os dados mostram que no caso da dengue, foram 3.565 casos em 2021 e este ano subiu para 34.340. Em relação a zika, foram 236 casos em 2021, e agora já são 1.180 casos em 2022. O aumento mais preocupante foi o crescimento de 1.130 % nos casos Chikungunya(375 casos em 2021 para 4,623 casos em 2022). A comparação leva em conta o mesmo período deste ano com o ano passado.

Letalidade

Em termos de letalidade, em 2022,o Tocantins não apresentou óbitos de Cikungunyaou Zika. Já a Dengue houve quatro óbitos confirmados, nos municípios de Carmolândia, Dois Irmãos, Dueré e Tocantinópolis. O Estado tem ainda três óbitos em fase de investigação, em Gurupi, Recursolândia e Silvanópolis.

"As arboviroses são doenças cíclicas. Os picos das epidemias também coincidem com as mudanças de variáveis climáticas e pluviométricas, além do crescimento populacional, comportamento do vetor e aspectos socioculturais e imunológicos da população.”, explica a Gerente de Vigilância das Arboviroses da SES-TO,Cristiane Bueno.

Combate ao Aedes

Para prevenir o ciclo de reprodução do mosquito alguns cuidados devem ser tomados como: tampar reservatórios de agua; evitar o acúmulo de pneus e garrafas no quintal; remover galhas e folhas das calhas; evitar jogar lixo em terrenos baldios, entre outros.

 

“Os cuidados individuais são imprescindível para o combate a estas doenças, uma vez que o mosquito se prolifera principalmente nos quintais. Então é importante que cada cidadão faça sua parte, cuidando do local onde vive e observando as áreas ao redor de suas casas”, finalizou a gerente.