Três mulheres foram presas na tarde desta quarta-feira (9) e com elas foram apreendidos o total de 3kg de drogas. A prisão foi feita pela Polícia Civil, por intermédio da Deic (Delegacia Especializada em Investigações Criminais).

De acordo com investigações da PC, uma das mulheres, Elizandra Regina Figueiredo da Silva (35 anos) é esposa do traficante Francisco Morais Lima, vulgo "Amaury" preso em abril deste ano. Mesmo após a prisão dele, ela continuava comercializando droga em uma residência na Rua F do setor Couto.

A polícia informou desde a prisão de Francisco vinha fazendo monitoramento no local. Até que na tarde de ontem perceberam a chegada de uma mulher, que entrou no imóvel e saiu rapidamente com uma sacola nas mãos e entregou para outra pessoa que havia chegado com um mototáxi.

Os agentes suspeitaram da comercialização de droga e enquanto uma equipe seguiu o mototaxista e outra fez abordagem das pessoas que estavam na casa. No local, foram encontrados 700g de "crack", acondicionados em sacos plásticos. Segundo a Polícia, Elizandra ainda tentou jogar a droga para fora do imóvel.

Também foi encontrado droga na caixa de esgoto da casa.  Além da esposa do traficante, também foi presa na casa Claudiceliane Abreu Rosa, 36 anos.

Já equipe que fez o acompanhamento da motocicleta chegou até o setor Costa Esmeralda, onde observaram que a pessoa entrou e deixou sacolas numa casa. De acordo com a PC, diante da suspeita de que seria uma entrega de drogas, os agentes resolveram fazer uma busca na residência e encontraram 2,1 kg de "crack". Os policiais também prenderam Maria Zilma Dias, de 43 anos.

Ainda de acordo com a Polícia, Elizandra também era investigada pelo planejamento de roubo a instituição financeira em Augustinópolis. Ela seria uma das líderes de uma quadrilha. Mesmo na cadeia, o esposo dela coordenava o tráfico de drogas enquanto Elizandra fica responsável pela distribuição da droga.

As três mulheres foram conduzidas à DEIC, onde foram autuadas por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Depois dos procedimentos legais, elas foram levadas para a Cadeia Pública de Babaçulândia.