O recurso interposto pela defesa de Marcelo Miranda (MDB) seria julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira, 12. Entretanto, a matéria foi retirada de pauta por tempo indeterminado. Com isso, Marcelo ganha tempo e permanece no comando do Palácio Araguaia.
Tanto na Assembleia, quanto no Pálácio a expectativa era grande para o julgamento dos embargos declatórios. Isso porque aliados do Governador contavam com um pedido de vistas de algum dos ministros do TSE para adiar a saída de Marcelo do cargo.
Na análise de juristas, os recursos não visam reverter a cassação, mas somente esclarecer pontos obscuros da setença. Em nome da estabelidade política, aliados e opositores moderados preferem a permanência de Marcelo no governo. Pois consideram um gasto, na ordem de R$ 15 milhões, desnecssário para realização de uma eleição suplementar.
O TSE ainda não divulgou o motivo pelo qual retirou a análise do caso da pauta desta quinta-feira, 12. Também não informou a nova data para apreciar os recursos. Aliados acreditam que Marcelo fique no cargo até o final do mandado, pois ainda existe recursos no Supremo Tribunal Federal-STF.
CassaçãoMarcelo foi cassado pelo TSE no dia 22 de março e retornou ao comando do executivo no último sábado 7 de abril. Isso porque o ministro do STF Gilmar Mendes concedeu na última sexta-feira (6) liminar suspendendo a cassação do governador e da vice, Cláudia Lélis (PV) até o fim do julgamento do TSE. Mendes também determinou a suspensão da eleição suplementar.
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