Medicamento a base de hidroxicloroquina, no DF
Foto: Reprodução TV Globo

Após a adoção do uso da cloroquina em Araguaína, surgiu uma série de questionamentos sobre quais circunstâncias o paciente deve receber o medicamento. Nesta segunda-feira (18), o prefeito Ronaldo Dimas (Podemos) falou sobre os protocolos adotados pela UPA.

Explicou que o medicamento ainda na fase de teste é utilizado em pacientes com sintomas leves da covid-19. “Essa utilização tem dado certo, previamente.” Disse, ressalvando que se trata de uma experiência e não um experimento comprovado.

Já nos casos graves, Dimas explicou que não se utiliza a cloroquina. “Está  muito claro, [em] grandes estudos realizados, que a cloroquina funcionou muito pouco para aqueles pacientes graves.” Frisou, acrescentando. 

-As experiências positivas, aí são experiências e não experimentos positivos, são relacionadas à utilização prévia e ainda sem comprovação cientifica. (...) São os médicos que estão nos orientando, que tomaram essa decisão que era importante adotar para tentar evitar chegada de pacientes nos hospitais.

Dimas argumentou que as experiências demonstram que o medicamento tem surtido efeito na fase inicial da doença, em casos leves. Sobre a polêmica se é recomendado ou não o uso da cloroquina, ele justificou. 

-Usa quem quiser, com orientação do médico. E o médico que tiver lá, achar que não deve passar, ele não vai passar. Se ele achar que deve passar, ele vai ter que ter o consentimento [do paciente]. Quem quiser usa, quem não quiser, não usa.