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Veja os cuidados necessários para cuidar dos cães idosos

Alimentação especial, passeios e atividades de lazer menos intensas e, até mesmo, cuidados com a higiene são algumas das mudanças que os cães idosos exigem.

Donos de pets idosos devem redobrar os cuidados com seus bichinhos.
Foto: Ilustrativa

Todo tutor quer que seu pet viva muitos anos, alguns acham até que eles deveriam ser autorizados a partir só depois que o próprio dono fosse embora. Mas apesar do desejo da longevidade canina, poucos tutores estão de fato preparados para a velhice dos cães.

É que, assim como os humanos, os pets, quando ficam mais velhos, exigem cuidados redobrados. A mobilidade e a força já não são mais as mesmas; assim como o sistema imunológico, que pode torná-los mais suscetíveis a doenças contagiosas, como as gripes caninas e problemas pulmonares, por exemplo.

Assim, a higiene, a alimentação e mesmo os passeios e as atividades de lazer devem ser adaptados. E tudo isso, é claro, de acordo com a raça e com o quadro de saúde do bichinho.

Primeiros sinais de envelhecimento

Os humanos percebem que estão envelhecendo quando começam a pulular os primeiros fios de cabelo branco na cabeça, ou quando aparecem as primeiras rugas na face. Além dos fatores estéticos, há também os aspectos metabólicos: o organismo fica mais lento, a barriguinha de chope começa a insistir em se tornar uma parceira de vida e por aí vai.

E com os cães os sinais também são estéticos e metabólicos. Com o passar dos anos, a pelagem deles também começa a se embranquecer, os dentes ficam mais frágeis e o pique para correr e brincar já não é mais o mesmo.

O pique já não é mais o mesmo

Um dos sinais mais significativos de que o cão já está deixando a vida adulta para entrar na faixa etária dos seniores é, justamente, a disposição para passeios e brincadeiras.

Eles continuam gostando de ir para a rua ou procurar a bolinha, mas o pique já não é mais o mesmo: eles ficam mais lentos, ou então se cansam mais rapidamente. Os ossos estão mais fracos e, por isso, podem ter maiores dificuldades para se deitar ou para se levantar, por exemplo.

Além disso, alguns cães podem ter dificuldade para mastigar, porque a arcada dentária fica mais desgastada e frágil, o que pode gerar uma perda mais acentuada de massa muscular e de peso.

Principais cuidados com os cães idosos

Diante do envelhecimento do cão, é o tutor quem deve se responsabilizar pelo conforto e segurança do pet. Médicos-veterinários costumam dizer que mudanças na rotina e na alimentação são indispensáveis nessa fase.

Alimentação

Uma das mudanças mais importantes é a alimentação. Quando mais velhos, os cães precisam de uma ração mais mole, que não exija tanto esforço para ser mastigada e, principalmente, para ser digerida.

O processo de troca de ração deve ser sempre gradual, ou seja, o tutor deve misturar os alimentos para que o paladar do bichinho se acostume com os novos sabores. Além disso, é de extrema importância consultar um médico-veterinário para que ele recomende o melhor alimento, considerando o quadro de saúde do pet.

Passeios

Os cães idosos tendem a ter menos energia, isso porque a musculatura já está mais fraca, assim como os ossos. É por isso que, quando atingem uma idade mais avançada, os cães precisam que suas atividades físicas e de lazer sejam reformuladas.

Se quando jovem o pet faz uma caminhada longa e em locais adversos, como em trilhas e morros, quando idoso, é melhor preservá-lo e levá-lo para caminhar em locais mais planos. Os horários e a duração do passeio também devem ser reformulados. Às vezes, uma caminhada de 10 minutos já satisfaz o cão idoso e o tutor deve entender.

Atividades de lazer

Outra mudança significativa é quanto às atividades de lazer. O cão jovem geralmente gosta de realizar atividades físicas com o tutor, mais do que gostar, ele tem saúde para isso. Os pets mais idosos tendem a ficar mais retraídos, a fazer menos atividades. O tutor, além de entender, deve adaptar a rotina e continuar presente na vida do cão.

Higiene

Outro aspecto importante no envelhecimento dos cães é com relação à estética: os pelos ficam branquinhos e há raças que perdem a maciez da pelagem. Esses são sinais de que os anos passaram, e o tutor deve manter o nível de carinho, isto é, continuar acariciando o cão, mesmo que o pelo esteja mais grosso, ou caia em maior quantidade.

Além disso, é de extrema importância que os tutores procurarem por xampus mais suaves, que agridem menos a pelagem. Também é recomendado que o volume de banhos seja menor, sobretudo se o pet já apresentar problemas pulmonares e de baixa resistência.