
Governador do Tocantins é afastado pelo STJ em operação da PF
Foto: Antônio Gonçalves/Gov. TO Em nota, divulgada na manhã desta quarta-feira, 03, após a operaçãoda PF, governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) se manifestou sobre a determinação do STJ que o afastou do cargo por seis meses. Ele considerou a medida precipitada e frisou que o pagamento das cestas básicas foi realizado na gestão do antecessor Mauro Carlesse.
“Recebo a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) com respeito às instituições, mas registro que se trata de medida precipitada, adotada quando as apurações da Operação Fames-19 ainda estão em andamento, sem conclusão definitiva sobre qualquer responsabilidade da minha parte.” Diz a nota, acrescentando.
“É importante ressaltar que o pagamento das cestas básicas, objeto da investigação, ocorreu entre 2020 e 2021, ainda na gestão anterior, quando eu exercia o cargo de vice-governador e não era ordenador de despesa.” Complementou.
O governador reforço que, por minha determinação, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a Controladoria-Geral do Estado (CGE) instauraram auditoria sobre os contratos mencionados e encaminharam integralmente as informações às autoridades competentes.
“Além dessa providência já em curso, acionarei os meios jurídicos necessários para reassumir o cargo de Governador do Tocantins, comprovar a legalidade dos meus atos e enfrentar essa injustiça, assegurando a estabilidade do Estado e a continuidade dos serviços à população.” Finaliza a nota do governador Wanderlei.
A Corte Especial do STJ, composta por 15 ministros, vai julgar o afastamento do governador Wanderlei. Caso seja mantido, pela linha sucessória, o vice-governador Laurez Moreira deve assumir o comando do Palácio.