A Comissão de avaliação dos Editais de Incentivo à Cultura terminou o processo de análise dos projetos inscritos nos oito editais do Fundo Estadual da Cultura. Ao todo, foram analisados 252 projetos habilitados, sendo que 118 foram classificados, 88 estão em suplência e 46 foram desclassificados. O resultado preliminar dos projetos classificados e suplentes no processo de seleção será divulgado nesta quarta-feira, 16.
Os editais do Fundo Estadual da Cultura abriram espaço para iniciativas em oito áreas culturais. Pelo Prêmio Arnaud Rodrigues, de artes cênicas, 44 projetos foram avaliados, com 15 classificações, 18 suplências e 11 desclassificados. Na área da música, o Prêmio Dalva Braga teve 67 projetos avaliados, com 17 classificados, 28 suplentes e 22 desclassificados.
Já no edital voltado à cultura popular, tradicional e artesanato, 52 projetos foram avaliados, sendo que 23 foram classificados, 18 ficaram em suplência e 11 acabaram desclassificados. Na literatura, o Prêmio Maximiano da Mata Teixeira, contou com 21 projetos avaliados, com 18 classificados e três suplentes.
Pelo Prêmio Idjaruru Karajá, voltado à área indígena, 21 projetos foram habilitados a participar da seleção. Dezoito foram classificados e três não passaram pelo crivo dos avaliadores.
Nas artes visuais, 23 projetos foram analisados pelos jurados do Prêmio Kathiê Tejeda. Quatorze foram classificados e outros nove ficaram na suplência.
Entre os 20 projetos habilitados no Prêmio Cacá Diegues, voltado ao audiovisual, 11 foram classificados e nove estão na suplência. E para o Programa de Infraestrutura Cultural, quatro projetos passaram por avaliação, sendo dois classificados e dois colocados em suplência.
Em 2013, foram disponibilizados R$ 5,1 milhões para apoiar os projetos selecionados pelos editais de cultura no Tocantins. De acordo com o secretário geral de elaboração e organização dos Editais do Fundo Cultural, Kaká Nogueira, neste ano foi registrado um aumento na participação de artistas e produtores do interior. Na região norte, o índice de participação cresceu 3% em relação a 2011, registrando 9% do total de inscritos no estado. No sul, foram 23%. A região central ficou com 68% dos participantes. “Conseguimos ampliar a captação no interior, democratizando o processo”, afirmou Nogueira, ressaltando a importância do trabalho de capacitação dos artistas feito no interior do estado.
Comissão julgadora
A avaliação dos projetos foi feita por 24 jurados convidados, de acordo com a especialidade exigida em cada edital. Os profissionais, de diversas partes do Brasil, passaram cinco dias em Palmas analisaram as iniciativas conforme critérios previstos nos editais: excelência artística e técnica do projeto; experiência artística em realizações anteriores – análise de portifólio e currículo; relevância da contrapartida social, ambiental e de acessibilidade apresentada; alcance, potencial de desdobramento e continuidade do projeto; competência técnica dos profissionais envolvidos; coerência entre os objetivos, as atividades propostas e o custo orçado da iniciativa cultural.