Próteses de silicone continuam sendo procuradas por muitas mulheres.
Foto: Ilustrativa

Por mais que os estereótipos de padrão de beleza venham sendo diluídos, o “corpo perfeito” ainda é almejado por muitos. Prova disso é que 60,3% das mulheres optam por colocar prótese de silicone por motivos estéticos, segundo levantamento de 2018 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Apesar da preferência, diversos mitos rondam o universo dos implantes de silicone. Para esclarecer as incertezas, o cirurgião plástico Dr. Marco Cassol responde sobre o procedimento.

 

1.       Durante a cicatrização não posso trabalhar peitoral, ombro e costas?

Mito. A mulher pode continuar trabalhando estas regiões, mas é recomendada cautela na prática de atividades. É importante que a aluna, o médico e o educador físico cheguem à uma decisão conjunta sobre quando e como os exercícios devem ser retomados.

 

2.       Tenho silicone e posso praticar qualquer atividade física ou esporte radical?

Mito. O uso de próteses não impede a prática de exercícios físicos, mas o médico aconselha cuidados redobrados na prática de esportes radicais, principalmente os que promovem alto impacto na região do tórax. “Se a mulher pular de um bumg jump, por exemplo, ela corre sério risco de ruptura de prótese”. O preparador também alerta que são necessárias atenções redobradas para algumas práticas como lutas, por exemplo.  

 

3.       Tenho silicone. É verdade que não posso praticar atividades físicas ou esportes radicais?

Mito. O uso de próteses não impede a prática de exercícios físicos, mas deve-se tomar cuidados redobrados na prática de esportes radicais, principalmente os que promovem alto impacto na região do tórax.

 

4.       Próteses de silicone aumentam as chances de ter câncer de mama?

Mito. Todas as mulheres, independente de terem ou não o silicone, devem fazer o autoexame e a mamografia a partir dos 35 anos;

 

5.       A prótese pode atrapalhar a amamentação?

Mito. O implante de silicone é colocado abaixo das glândulas mamárias ou do músculo. A única recomendação é que a mulher aguarde pelo menos três meses depois da cirurgia para amamentar.

 

Dr. Marco Cassol, cirurgião plástico. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS) e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) com mais de 20 anos de experiência. É formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em plástica facial.

Site: www.marcocassol.com.br