Redação/Araguaína Notícias

A prefeitura de Araguaína divulgou nesta segunda-feira (7) dados do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) que 72% das larvas do mosquito da dengue são encontradas nas residências. Para o órgão, a população ainda não se conscientizou em manter seus quintais limpos e sem acumular água.

De acordo com o levantamento do CCZ, os terrenos baldios correspondem a 17% dos focos e o comércio tem 7%. Os pontos estratégicos, que são borracharias, cemitério, rodoviárias, tem apenas 2% dos focos de infestação  e outros imóveis, como praças, escolas e igrejas, também têm apenas 2%.

Setores com mais focos

Os setores com maior índice no número de focos encontrados são o Bairro São João, com 1.513 focos; seguido do Nova Araguaína, com 849; depois vem o Centro, com 766; em seguida o Rodoviário, com 608; o Araguaína Sul, com 558; o Noroeste, com 552 focos; Setor Couto Magalhães com 436; Maracanã com 412 focos.

Acompanhando os casos de focos, o Bairro São João é o setor onde tem maior número de casos confirmados, 93. Em seguida vem o Araguaína Sul, com 73; e o Centro, com 32 casos.

Plano de prevenção e controle

O famoso mosquito Aedes Aegypti é o transmissor da dengue, Chikungunya e, agora, o Zika Vírus. A Secretaria Municipal de Saúde informou que já apresentou o Plano Municipal de Prevenção e Controle para combatê-lo. O objetivo do plano é prevenir e controlar essas epidemias, além de reduzir o número de focos e de casos na cidade.

De acordo com a pasta, o Município possui 164 profissionais que atuam diretamente no combate a essas endemias, sendo 108 agentes e os demais profissionais em trabalhos específicos no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Dentre as ações especificadas no plano estão: capacitação contínua de profissionais médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, quanto ao atendimento, acompanhamento, diagnóstico e tratamento de casos de dengue, Chikungunya e Zika Vírus; detecção precoce da circulação do vírus da febre de Chikungunya e a presença de casos da doença e também da dengue; fazer o monitoramento contínuo dos casos dessas três doenças; realizar bloqueio de transmissão e eliminação de focos; monitoramento periódico dos pontos estratégicos, entre outras ações.