Telhas quebradas, portão sem fechadura, encanação entupida, infestação de cupins e infiltração nas paredes. Esses são alguns dos problemas que os estudantes que moram na Casa do Estudante de Araguaína são obrigados a conviver no dia a dia.

Atualmente moram no local 28 estudantes, das quais 12 são mulheres, e com todos esses problemas a estudante Mendale Leite demonstra a indignação com a situação. “A gente não tem resposta de forma alguma, sempre ficam jogando a responsabilidade de um órgão para o outro, o estado joga para o município e o município diz que a responsabilidade não é dele”, afirma.

Além dos problemas de infraestrutura do local, os estudantes convivem com constante clima de insegurança e essa situação se agrava muito para as estudantes que vivem na casa como relata Érica Jéssica Ferreira. “Aqui não existe só a parte precária dos móveis e infraestrutura, mas também há falta de segurança aqui dentro. O muro é baixo, as pessoas entram e saem e ninguém sabe de onde vem”, relata a estudante.

Keilane Silva tambem conta que já foi assaltada e que não se sente segura vivendo no local. “Eu fui assaltada na quarta-feira passada. A volta da UFT é sempre muito ruim. A gente sempre vem e volta da universidade com muito medo”, diz.

Cansados dessa situação e de esperar alguma resposta do poder público os próprios estudantes resolveram fazer o trabalho de reforma. Eles pretendem realizar um evento para arrecadar o dinheiro que irá financiar uma pequena reforma no local. “Para evitar esse tipo de situação estamos tomando nossas providências para tentar consertar os portões e levantar um pequeno muro”, explica Mendale.