Hiago Ferreira da Silva, acusado de matar e esconder o corpo do universitário Fabrício Martins Teixeira em Araguaína, vai a júri popular. O julgamento dele está marcado para o dia 24 de maio.

No próximo dia 19 o crime completará um ano. O caso ganhou grande repercussão pelo requinte de crueldade e dissimulação de Hiago que passou quase um mês levando a vida normalmente.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Hiago teria esfaqueado a vítima em sua própria casa, depois carregou o corpo em um carrinho de mão e jogou em um córrego nas proximidades do Parque Cimba. Ele ainda levou a moto da vítima para uma rua no setor Jardim Paulista, com o intuito de alterar o local do crime e despistar as investigações da Polícia Civil.

As investigações apontaram que Hiago teria filmado as partes íntimas de Fabrício, no banheiro do frigorífico onde os dois trabalhavam e divulgou nas redes sociais. Ao tomar conhecimento, Fabrício passou a solicitar uma indenização de Hiago para não denunciá-lo na direção da empresa.

Em depoimento, Hiago confessou o crime e disse que era chantageado por Fabrício. Conforme denúncia do Ministério Público, foram vários dias de negociação até que o denunciado arquitetou o plano de ceifar a vida de Fabrício, chamando-o até sua casa.

O julgamento de Hiago será conduzidos pelo juiz Francisco Vieira Filhona, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil de Araguaína.

Fabrício Teixeira desapareceu no dia 19 de maio, em Araguaína. O corpo dele só foi encontrado no dia 3 de junho, embaixo de uma ponte no Parque Cimba. Cinco dias depois, Hiago Ferreira da Silva foi preso. O delegado José Rérisson Macedo Gomes conduziu a investigação.

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