Estudantes da rede estadual de ensino embarcaram nesta quinta-feira, 14, rumo à capital piauiense para disputar o Pan-Americano de Karatê e Copak, que será realizado do dia 15 ao 17, em Teresina. O campeonato será disputado por cerca de 400 atletas nas categorias Infantil, Cadete, Junior, Sênior e Master.
De acordo com o professor Gleisson Leal da Silva, os alunos treinaram bastante para o campeonato e o Tocantins tem boas chances de conquistar medalhas. “Treinamos bastante e os atletas são muito talentosos e esforçados. As chances de trazermos medalhas para o Tocantins é muito boa. No último campeonato que participamos, em Uberlândia, todos os atletas ganharam medalhas, inclusive uma de ouro”, enfatizou.
Dentre os atletas tocantinenses no campeonato estão os alunos de Palmas, Sammy Lorrany Batista, do Centro de Ensino Médio Santa Rita de Cássia; Rafá Couto Ferreira e Gustavo Xavier Marques, ambos do Centro de Ensino Médio de Taquaralto; e o professor Gleisson, do Colégio Girassol de Tempo Integral Augusto dos Anjos.
Um dos alunos com boas perspectivas de ser medalhista no campeonato é Rafá, de 16 anos. Dentre as conquistas do jovem atleta estão títulos de Campeão Paulista e Campeão Tocantinense. Para chegar às competições nacionais ele conta que treina no colégio, na academia e em casa. “Tem que aproveitar todo o tempo disponível. É um tempo muito bem aproveitado, porque o karatê traz para o atleta disciplina, molda o caráter da gente”, destacou.
Apoio da família
Sammy Lorrany tem 18 anos e há 10 luta karatê. Para a viagem, além dos quimonos ela leva a esperança de trazer uma medalha para o Estado na categoria Sênior Feminino. “Como comecei no esporte quando era criança, hoje não consigo nem imaginar minha vida sem o karatê. Tanto que hoje até já dou aulas. É um esporte que não me atrapalha na escola e em nada, ao contrário, que me ajuda a organizar meu tempo com disciplina e foco. Espero mostrar mais uma vez que o esforço vale à pena e trazer uma medalha de ouro”, afirmou.
A mãe da estudante, Vera Lúcia Batista, faz questão de acompanhar a filha nos treinamentos e embates. Para ela, o estímulo à prática esportiva deve ser incentivada pela escola e pela família. “Quando ela começou no karatê era para desenvolver o crescimento. Na escola sempre incentivaram muito ela e nós também apoiamos. Acho que isso foi muito importante para ela ser uma boa aluna, boa professora e boa filha que é”, frisou.