O PSB (Partido Socialista Brasileiro) no Tocantins definiu a data da convenção que oficializará o nome do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, como candidato ao governo do Estado na eleição suplementar do dia 3 de junho. Será domingo, dia 22, no Espaço Cultural, a partir das 17h, data limite estipulada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para a realização das reuniões partidárias. "Será uma verdadeira festa popular. Teremos a participação de representantes de vários segmentos da sociedade civil, da comunidade de Palmas e do interior", disse Amastha. Representantes de partidos aliados também estarão presentes.
Amastha intensifica as articulações políticas e realiza reuniões com vários representantes de partidos e lideranças dos mais diversos segmentos da sociedade. Entre os temas discutidos, a busca do nome que vai compor a chapa como vice. "As discussões estão sendo feitas conforme a seriedade que a situação exige. O planejamento normal antes da cassação de Marcelo Miranda e Cláudia Lelis era a disputa em outubro. Porém, com a recente decisão do TSE [Tribunal Superior Eleitoral], pela experiência que temos, por aquilo que executamos na Prefeitura de Palmas nos últimos cinco anos que não posso fugir à responsabilidade de dar minha contribuição ao Tocantins na reorganização do governo, na arrumação da bagunça que essa velha política causou", comentou.
Plano de Governo e agendaO pré-candidato a governador do Estado pelo PSB também discute com a direção do partido e sua equipe a agenda de campanha. "Estamos preparando tudo para colocar o pé na estrada. A suplementar será fundamental para finalizar os diagnósticos e propor as soluções. Nosso plano de governo emergencial, que é prático e exequível, já tem conteúdos substanciais e de uma utilidade enorme para o Estado e discussão com a sociedade", comentou.
O ex-prefeito também comentou que está confiante que a "democracia plena" prevalecerá no pleito de 3 de junho. "Estou muito confiante, crente que a democracia plena vai prevalecer. Ouço e leio aqui e ali que "o Amastha não vai fazer isso, não poderá aquilo". E recebo isso com a tranquilidade de quem recebia críticas e insinuações que não deixaria a Prefeitura", declarou. "A velha política não entendeu ainda que somos diferentes deles. Não tenho apego ao poder, a cargos, a benesses pagas pelo povo. A minha resposta é dada na prática. Tenho o compromisso de reorganizar o Estado e não fujo a desafios, ainda mais quando a população desse Estado espera e tem a confiança que nós podemos fazer melhor do que fizemos em Palmas", finalizou.