Ramila Macedo/Araguaína Notícias

Após ato público dos profissionais da saúde em frente às secretarias de Estado da Saúde (Sesau) e da Administração, o secretário da Administração, Geferson Barros, antecipou o atendimento comissão grevista para tratar do fim da greve da Saúde, que já dura 45 dias.

Em reunião com dirigentes do Sindicato dos Servidores em Saúde do Estado do Tocantins (Sintras), ficou decido que a Secad fará a inclusão do adicional noturno dos profissionais da saúde na folha do mês de janeiro, com previsão de pagamento até o dia 12 de fevereiro, referente aos dois meses que estão em atraso.

Proposta Secad

Foto:Sylvia Gondim
Sec. da Secad, Geferson Barros, em reunião com comissão grevista. 

A Secad informou por meio de nota só volta a conversar com a classe sobre os acordos firmados no encontro com o fim da greve e do pagamento do 13 salário dos servidores públicos.

Em relação às condições de trabalho, o secretário  Geferson Barros definiu a agenda com o secretário de Saúde, Samuel Bonilha, na próxima segunda-feira, 25, às 14h30, para iniciar as discussões sobre o assunto juntamente com a categoria.

Conforme o Sintras, na ocasião,  os membros da comissão ressaltaram ao gestor o descaso do governo em relação às condições de trabalho frisando o déficit de material de trabalho, insumos e medicamentos, onde muitas vezes os profissionais fazem “gambiarras” para salvar a vida de pacientes.

O presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, informou ao secretário Geferson Barros, que o que a categoria quer é uma proposta que contempla as exigências dos profissionais de saúde. “Queremos uma proposta coerente com as reivindicações dos servidores e que seja cumprida, caso não tenha essa proposta, a greve vai continuar”, disse Miranda.

Contraproposta

Segundo o Sintras, após a reunião com o Secretário da Secad, ainda em frente à secretaria de administração, os grevistas em assembleia responderam ao governo afirmando que a greve vai continuar, porque a proposta contempla em parte os anseios da classe.

Ainda de acordo com o Sintras, uma contraproposta será protocolada como resposta para ao governo. O documento afirma que a categoria aceita a proposta referente ao pagamento do adicional noturno atrasado e o agendamento da reunião com o gestor da secretaria estadual de saúde.

Eles exigem ainda a garantia do pagamento do 13º salário até o dia 30 de janeiro. Além disso, os servidores propõem também a implementação imediata das progressões pendentes, pagamento de uma parcela do acordo firmado com a classe referente à insalubridade, adicional noturno de R$ 4.2 milhões, valorizando no primeiro momento os servidores que anteciparam os valores no Banco do Brasil.