Fernando Almeida
Onze meses após paralização, a reforma na sede do 2º Batalhão da Polícia Militar de Araguaína foi reiniciada nesta segunda-feira, 1º. A obra teve início em agosto de 2014, gestão do governado Sandoval Cardoso (SD), mas a empresa abandonou o serviço, por falta de pagamento.
Conforme já noticiado pelo AN, três prédios encontram-se destelhados, causando transtornos e prejuízos aos militares que ali trabalham. E várias salas como a academia estão a céu aberto, recebendo sol e chuva. E o custo da reforma é de 644 mil reais, recurso de financiamento junto ao Banco do Brasil.
No último dia 1º de junho, segundo o governo do Estado, os trabalhos de reforma no 2º BPM foram retomados. O Estado não informou se os recursos são os mesmos da gestão passada ou não. Também não estipulou o prazo para que a reforma termine. A comandante, Major Patrícia Murussi Leite comemorou.
“A retomada das obras é muito importante para o batalhão, porque eleva a moral da tropa ver sua casa em ordem novamente, além de poder voltar às atividades de instrução em sala de aula e melhorar o atendimento ao público externo”, declarou.
A reforma foi iniciada após uma série de críticas de deputados à segurança pública em Araguaína. Eduardo Siqueira chegou a defender o retorno do ex-comandante do 2º BPM tentente coronel Silva Neto. Após essa repercussão, houve reforço do efetivo nas ruas de Araguaína e o governo do Estado divulgou nota com números em que mostram a redução da criminalidade em Araguaína.