Fernando Almeida/Araguaína Notícias

Uma semana após o reforço policial deixar Araguaína, a onda de violência recomeça na cidade.  O primeiro dia desta semana foi marcado por arrombamentos em escolas, tentativa de latrocínio e o duplo homicídio.

Arrombamentos

Nesta segunda-feira (9), após o expediente,  criminosos arrombaram cadeados e portas da  creche Joaquim Mota,  na Vila Ribeiro.  Entre os objetos levados, estão Notebooks e demais pertences de funcionários guardados no local.  

A escola Olavo Bilac, localizada no setor São Miguel, também foi alvo de bandidos, teve porta e cadeados arrombados nesta segunda-feira. Os criminosos, em ação semelhante à da creche, também levaram pertences de servidores. As unidades escolares possuem seguro.

Duplo homicídio

O duplo homicídio ocorreu por volta 18h30 no setor Costa Esmeralda. Segundo a PM, os jovens estavam em frente à residência sentados, quando dois homens se aproximaram em uma motocicleta.  Um ficou aguardando no veículo, enquanto o outro desceu e se deslocou em direção as vítimas efetuando vários disparos contra dois jovens.

Kleberson Frank Sousa Marinho, 19 anos, teve morte instantânea. E Denis Sousa Silva, 21 anos,  ainda correu atravessando para a outra rua, onde caiu e morreu. Após pericia, os corpos foram levados ao IML.  Ninguém foi preso e o caso será investigado pela Policia Civil.

Tentativa de latrocínio

Já a tentativa de latrocínio ocorreu na Avenida Cônego João Lima, às 00h50, desta terça-feira (9). Segundo a PM, a vítima, um homem de 24 anos, encontrava-se em frente a uma conveniência, quando dois homens se aproximaram e um deles, armado, anunciou o assalto. Exigiu o cordão e a pulseira de ouro.  

O homem tentou correr e um dos criminosos efetuou um disparo na região das nádegas da vítima. Em seguida os autores fugiram levando um aparelho celular da vítima, segundo a PM. O homem foi socorrido e encaminhado ao Hospital. Ninguém foi preso.

Os casos foram registrados uma semana após a saída do reforço policial, que passou apenas dez dias em Araguaína. Com isso, a cidade volta a sentir a sensação de insegurança.