Ramila Macedo

A Polícia Militar prendeu ainda na noite de ontem (11), três horas depois do crime, o filho suspeito de ter matado a própria mãe em Araguaína. Luís Fernando Almeida de 27 anos foi localizado na Av. José de Brito no Setor Anhanguera, por volta das 22 horas. Diante da imprensa ele confessou ter matado a mãe a mando do "espírito do avô" dele.

Comportamento

Segundo uma amiga da família, Luís Fernando sofre de problemas psicológicos, já foi internado ao menos duas vezes em clínica e também é usuário de drogas. “Só que ele não tava tomando remédio. Ele tava muito agitado ontem (domingo,10). Muito irritado, ele estava assim muito nervoso. Muito nervoso mesmo”.

Biblía na cena do crime

A amiga da família também contou como encontrou a vítima. “Quando eu cheguei no quarto, a bíblia estava debaixo da cama, virada pra baixo e o terço em cima da cama. A poça de sangue estava do lado da cama”. De acordo com a PM, possivelmente a vítima estava rezando quando foi abordada pelo filho.

Confissão

Ao ser preso, Luis Fernando confessou o assassinato e deu detalhes de como matou a mãe dele, a senhora Maria Tereza da Silva Almeida de 52 anos. Luis disse que estava ouvindo a voz do avô, dizendo que deveria matar a mãe. Primeiro “a voz” pediu para que ele desse um tapa do lado esquerdo do rosto da mãe e que depois a matasse.

Alegações

À PM, Luis Fernando contou que primeiramente tapou a boca da mãe, que ela mordeu a mão dele e depois começou a espernear. Em seguida ele a asfixiou, quando ela caiu no chão ele começou a dar chutes com o calcanhar sobre a cabeça dela.  

Diante da imprensa, ele alegou que era um filho rejeitado tanto pela mãe quanto pelo pai. “Quando eu nasci, quem me criou foi minha vó. Ela que me deu todo amor e carinho e meu tio. Minha santa avó e meu santo tio. Eu sou um filho rejeitado” afirmou.

Outro crime

A residência parece ser assombrada. Segundo relato de vizinho, o antigo proprietário da casa foi assassinado na calçada, há cinco anos. 

Luis foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Plantão de Araguaína onde permanece à disposição da Justiça.

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