Três envolvidos no assassinato de Anazilda foram denunciados pelo MPTO.
Foto: Edição AN

A segunda audiência de instrução sobre o assassinato de Anazilda Santos, realizada na tarde desta quinta-feira (8/02), ainda não definiu se os três acusados pelo crime vão ou não a júri popular. Os réus foram interrogados nesta etapa e uma testemunha de defesa foi ouvida em Araguaína. 

Anazilda foi cruelmente espancada no dia 5 de outubro de 2023 e morreu uma semana depois no hospital regional. Os réus são Francisca da Silva Batista, a filha Lara Eduarda Batista da Cruz, apontadas como mandantes, e Welerson da Silva Monteiro, de 32 anos, que seria o agressor de Anazilda. Os três respondem por homicídio triplamente qualificado, emboscada e furto, já que a bolsa e o celular da vítima foram levados.

Uma testemunha de defesa foi ouvida e os três denunciados pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) foram interrogados. 

Depois dos interrogatórios, o MPTO pediu vistas do processo para apresentar memoriais, o que foi deferido pelo juiz. Assim que a ata for publicada, a promotoria será intimada para alegações finais e, em seguida a defesa. Ambos terão um prazo de cinco dias. Em no nota o Tribunal de Justiça informou que somente depois dessa etapa, o juiz profere a decisão de pronúncia ou impronúncia, ou seja, se os acusados vão ou não a Júri Popular.

A primeira audiência estava marcada para o dia 18 de janeiro, mas foi suspensa porque três testemunhas não teriam sido encontradas e intimadas pelo judiciário.

O advogado, Daniel Bispo, que faz a defesa de Francisca e Lara, informou após a audiência que não iria se manifestar nesse momento.

A Defensoria Pública foi indicada automaticamente para a defesa de Welerson, já que não apresentou advogado para o processo. O órgão informou que "atua de forma a garantir aos seus assistidos um julgamento com amplo direito à defesa".