Palácio diz que a medida é visa enquadrar o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Após dispensar 629 médicos no dia 1º de janeiro, o governo anunciou nesta sexta-feira (4) que vai recontratar 386 desses profissionais. Os médicos tiveram os contratos encerrados junto com outros 15 mil servidores. A medida gerou problema nos hospitais, que tiveram problemas com redução de médicos.

Em nota, o Governo do Tocantins informou que possui 715 médicos efetivos ativos (outros 14 médicos estão afastados das atividades com licença por interesse particular). Outros 386 médicos que estão sendo contratados, chegando a um total de 1.101 médicos somente na rede estadual de saúde.

Segundo a nota, o quantitativo do estado somados aos médicos que prestam serviços ao SUS pelos municípios, completam a rede de atendimento em saúde pública e fazem com que o Tocantins atenda a recomendação da Organização Mundial de Saúde, de oferecer 1 médico para cada 1.000 habitantes.

Assim que a assumiu o novo mandato, a Gestão de Mauro Carlesse anunciou uma reforma administrativa, tendo como um dos primeiros atos o desligamento de 15 mil servidores.

O governo reforçou que a dispensa de servidores temporários e comissionados foi tomada como uma forma de contenção de gastos e de reenquadramento do estado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

"Com o realinhamento da máquina administrativa, a prioridade será a contratação de novos médicos e profissionais de saúde para suprir a demanda, porém dentro dos limites da LRF e, consequentemente, dentro de um novo quadro administrativo" afirmou o Palácio.