
Em nota, a Secretaria de Estado e Saúde (SES) se manifestou sobre a Operação Betesda do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A ação foi deflagrada na manhã desta segunda-feira, 15, apura um suposto esquema de cobrança por cirurgias no Hospital Geral de Palmas (HGP).
Até o momento a Operação resultou na prisão de um médico, um fisioterapeuta e outras duas pessoas. Além disso, o Gaeco recolheu documentos no administrativo no HGP, incluindo prontuários de pacientes.
A SES informou que está a disposição Gaeco, do Ministério Público, Polícia Civil e o próprio judiciário, para prestar todos os esclarecimentos "que forem pertinentes à Pasta - sobre a operação que investiga o possível esquema de cobrança indevida dentro do Hospital Geral de Palmas (HGP), para realização de cirurgias.”
A pasta ressaltou que o Secretário de Estado da Saúde, Afonso Piva, e o diretor geral da Unidade, Leonardo Toledo, acompanharam a "Operação Betesda" dando total suporte para elucidação dos fatos. Os agentes tiveram acesso aos documentos solicitados, como também, a prontuários médicos e demais documentos relativos aos encaminhamentos e procedimentos de pacientes.
“Paralelamente, o gestor determinou imediata abertura de sindicância - a ser instaurada pela corregedoria de saúde - a fim de apurar os fatos, obedecendo, logicamente, o princípio da ampla defesa aos investigados.” Enfatiza a nota.
A nota da SES destaca que Governo do Tocantins reafirma o compromisso da gestão pelo zelo na prestação dos serviços públicos de saúde, “que são totalmente gratuitos.” Por fim, a SES-TO reiterou que não compactua com qualquer forma de corrupção ou ingerências. “Não medirá esforços para que tais ações sejam coibidas na gestão pública tocantinense.”