
Um médico e ao menos outros três servidores do Hospital Geral de Palmas (HGP) foram presos na manhã desta terça-feira, 15, durante operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual(MPE-TO). A ação conta com o apoio de agentes da Polícia Civil.
A Operação Betesda foi deflagrada após a suspeita de um esquema de fura-fila dentro do maior hospital público do Estado. A suspeita, de acordo com o G1 Tocantins, é de que médicos estariam cobrando dinheiro de pacientes para fazer cirurgias.
Até o momento quatro pessoas foram presas, incluindo um médico e um fisioterapeuta. Os agentes da PC e integrantes do Gaeco cumpriram mandados nesta manhã no HGP, onde recolheram documentos na área administrativa, incluindo prontuários de pacientes.
Em entrevista à TV Anhanguera, o secretário Estadual de Saúde, Afonso Piva, assegurou que não tinha conhecimento do esquema, esteve no local para acompanhar a operação e disse que vai contribuir com a apuração das suspeitas.
"Ficamos sabendo agora pela manhã da operação e fomos para lá. Nós temos uma corregedoria. Vamos abrir um processo na corregedoria referente aos servidores em conjunto. Temos interesse em fazer o que é certo", disse o secretário na entrevista.