O governador Marcelo Miranda sanciona nos próximos dias, os três autógrafos de leis para o exercício financeiro de 2017: que dispõe sobre Diretrizes Orçamentárias (LDO/2017) sobre o Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio 2016/2019 e o Orçamento Anual (LOA) que estima a receita e fixa a despesa do Estado do Tocantins para o exercício financeiro de 2017, no valor R$ 11 bilhões.
Antes de serem votadas em plenário, as matérias receberam pareceres favoráveis da Comissão de Finanças, Tributação, Fiscalização e Controle, Comissão de Defesa do Consumidor e Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa, e por volta de meia-noite desta quinta-feira (15), os deputados aprovaram por unanimidade, em sessão extraordinária, os três projetos LDO, PPA e a LOA.
O deputado estadual Amélio Cayres foi o relator dos Projetos de Leis de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Anual. A LOA foi aprovada com seis emendas parlamentares, uma criando o Fundo de Alocação dos Recursos das Emendas Parlamentares para 2017, outra propõe a redução de 40% para 5% para a abertura de créditos suplementares e as demais são direcionadas ao Programa Antidrogas e ao setor da saúde.
O PPA 2016/2019, foi aprovado com duas emendas apresentadas pelo deputado Paulo Mourão, relator do projeto. O PPA compreende as diretrizes as estratégicas de governo e os programas, com seus respectivos objetivos, ações e metas que serão executados pelos poderes nos próximos anos.
ApoioO empenho dos deputados para votar e aprovar as peças orçamentárias de 2017, antes do recesso parlamentar é motivo de reconhecimento por parte do Governo do Estado, ressalta o secretário de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan), David Torres. "Queremos agradecer o apoio de todos os deputados e a participação de todos os Poderes e a colaboração dos demais órgãos do Poder Executivo, na elaboração das matérias orçamentárias para o próximo ano", disse.
Outro ponto destacado pelo secretário foi que o orçamento 2017, foi elaborado com base nas estratégias de governo estabelecidas no PPA 2016/2019. De acordo com o gestor da Seplan, não houve redução orçamentária em nenhuma das áreas prioritárias do governo, como saúde, educação e segurança.
David Torres fez questão de ressaltar a redução de abertura do índice do crédito suplementar que passou de 40% para 5%. "Assim todos os poderes deverão dar ênfase as suas áreas de planejamento, uma vez que a programação orçamentária deverá ser executada obrigatoriamente ao longo do exercício 2017. Nós colocamos a Seplan à disposição dos poderes e dos órgãos, para fazermos esse trabalho em conjunto, no sentido de não ultrapassar esse percentual de 5%", explicou.
Divisão do OrçamentoDe acordo com a LOA, a divisão total da despesa por poderes e órgãos, o Poder Executivo contará com R$ 4,824 bilhões para a Administração Direta. Já a Administração Indireta R$ 4,903 bilhões.
Para o Poder Legislativo, com orçamento destinado de R$ 257,047 milhões e para o Judiciário, R$ 596,502 milhões. Para o Ministério Público (MPE), o orçamento será de R$ 198,220 milhões. A Defensoria Pública do Estado (DPE) terá R$ 124,517 milhões e o Tribunal de Contas (TCE) R$ 129,363.