A escola iniciou as aulas no dia 12 de setembro.
Foto: Marcos Sandes/Ascom Araguaína

Araguaína continua se mostrando uma cidade fértil para investimento em franquias. A cidade, que já soma mais de 60 marcas fraqueadas de diversas áreas comerciais, recebeu no último mês sua primeira em serviços de esporte, a Escola Guga Tênis. Instalada no Setor Brasil, o empreendimento usa a metodologia de ensino promovida pelo ex-tenista Gustavo Kuerten para o treinamento diferenciado em níveis físicos e mentais.

Segundo o advogado e tenista por paixão Roger Kuhn, que identificou a demanda no mercado, o modelo de ensino funciona como uma autoescola do tênis. “A aula é preparada anteriormente e avaliada pela equipe técnica, em Florianópolis, via sistema. Usando o treinamento que tivemos com os professores da franquia conseguimos aplicar mais de 800 exercícios de níveis variados. Atacamos todos os aspectos, do físico ao psicológico”, explicou o empresário.

A escola iniciou as aulas no dia 12 de agosto, e para Kuhn o desenvolvimento está mais rápido do que o estimado. Em pouco mais de um mês já conta com 35 alunos matriculados. “Como não tem muitas quadras de tênis em Araguaína sabíamos que começaríamos do zero. Mas, surpreendeu. Talvez porque Araguaína é uma cidade que não para e nós, que gostamos daqui, temos que investir para melhorá-la cada vez mais”, relatou.

Polo para instalação de franquias

Araguaína está entre as 100 melhores cidades de médio porte para se fazer negócio, segundo ranking da Revista Exame (2018) que analisa, entre outros fatores, o empreendedorismo.

O secretário executivo de Desenvolvimento Econômico, Hélter Dantas, analisou que a inauguração da escola de tênis irá impulsionar o ramo de franquias de esporte na cidade. “Este investimento proporciona melhor qualidade de vida à população, principalmente aos mais jovens, como também abre possibilidade para formação de profissionais”,

Ao alcance de todos

Kuhn ainda explicou que a metodologia aplicada respeita as individualidades para alcançar o crescimento pessoal, principalmente, no desenvolvimento da autoconfiança. “No início, os próprios alunos querem dividir a responsabilidade na quadra, mas depois a gente passa para o individual para que a cada um tenha responsabilidade exclusiva do nível de jogo”.

Os níveis são direcionados até para quem tem necessidades especiais, como Gustavo Skrica, 20 anos, que é autista. O pai, Gustavo, explicou que devido a deficiência é necessário muito exercício para melhorar o padrão de vida do filho. “Está indo muito bem, acima da expectativa. Se não exigir, não tem retorno”, afirmou Gustavo.

No treinamento de Gustavo, foram usadas bolinhas com velocidades reduzidas, começando com uma redução de 75%. “O aluno adulto começa com bola normal, mas para o Gustavo começamos devagar e ele já está quase chegando no nível padrão. Em novembro vai conseguir jogar com outros alunos”, estimou Kuhn.