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Araguaína segue recomendações da Sociedade Brasileira de Infectologia, assegura Dimas

Cidade tem um caso confirmado da Covid-19 e não há indícios de transmissão comunitária.

Araguaína ainda não registra transmissão comunitária da doença
Foto: Marcos Sandes/Ascom

As medidas adotadas até agora pela Prefeitura de Araguaína contra pandemia causada pelo novo coronavírus estão de acordo com as orientações da Sociedade Brasileira de Infectologia, conforme o prefeito Ronaldo Dimas (Podemos).

Por meio de decreto, a prefeitura colocou restrições ao comércio, para não haver aglomerações, proibiu a venda de bebidas alcóolicas em bares e restaurante para evitar aglomerações, e restringiu a circulação de idosos e demais pessoas consideradas do grupo de risco.

Por enquanto, Araguaína tem um caso confirmado da doença e não há indícios de transmissão comunitária, ou seja, entre os próprios cidadãos da cidade sem ter como identificar a origem.

“Claro que a saúde com a preservação das vidas é a prioridade absoluta. Nós, antes de qualquer coisa, temos que salvar as pessoas e estamos programando a ampliação da rede de saúde local. No entanto, por hora ainda é possível manter minimamente algumas atividades econômicas no município, fundamental para manter a nossa população com emprego e renda”, disse o prefeito Ronaldo Dimas (Podemos).

Orientações

Em 12 de março, um dia após a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarar a pandemia, a Sociedade Brasileira de Infectologia explicou que a doença tem diferentes fases e, para cada uma delas, sugere as medidas a serem adotadas.

“A epidemia é dinâmica e o Brasil é um país ‘continental’. Diferentes cidades e estados podem apresentar fases distintas da epidemia. A primeira fase epidemiológica da COVID-19 é de ‘casos importados’, em que há poucas pessoas acometidas e todas regressaram de países onde há epidemia. A 2ª fase epidemiológica é de transmissão local, quando pessoas que não viajaram para o exterior ficam doentes, ou seja, há transmissão autóctone, mas ainda é possível identificar o paciente que transmitiu o vírus, geralmente parentes ou pessoas de convívio social próximo. E finalmente pode ocorrer a 3ª fase epidemiológica ou de transmissão comunitária, quando o número de casos aumenta exponencialmente e perdemos a capacidade de identificar a fonte ou pessoa transmissora”, frisa ao documento.

Araguaína está na 1ª fase

Dimas destaca que, por enquanto, Araguaína ainda se encontra na primeira fase e mesmo assim já conta com comitê de enfrentamento à doença e trabalha para implantar 20 leitos de UTIs para eventuais casos graves e já aplicou medidas restritivas.

O prefeito avisou, ainda, que se houver alastramento de casos na cidade, novas medidas de contenção serão tomadas rapidamente.

Se houver transmissão comunitária

No informe, a Sociedade de Infectologia aconselha que quando a transmissão comunitária é identificada se recomenda estimular o trabalho em horários alternativos em escala; reuniões virtuais; home office; restrição de contato social para pessoas com 60 anos ou mais e que apresentam comorbidades; realizar testes em profissionais de saúde com “síndrome gripal”, mesmo os que não tiveram contato direto com casos confirmados; cancelar ou adiar a realização de eventos com muitas pessoas; fazer o isolamento rdomiciliar de viajante que regressou de país com transmissão comunitária.

“Já fomos bem mais além dessas recomendações”, ressaltou o prefeito.