O relatório da Operação Flak deflagrada nesta quinta-feira (21) pela Polícia Federal (PF) traz detalhes do tráfico internacional de drogas que movimentou R$ 13 milhões em um ano e meio. O documento cita o desaparecimento de uma aeronave, com dois tripulantes, que transportava drogas do Brasil para Honduras.
Segundo a PF, a aeronave de pequeno com prefixo PT-TAL saiu de Porto Nacional (TO) no dia 13 de março de 2017 e pousou no mesmo dia numa pista na zona rural em Ourilândia (PA). Após autorização de João Rocha Soares, apontado como líder da organização criminosa, a aeronave levantou voo com a previsão de deixar o Brasil.
A aeronave, conforme a PF, estava carregada de cocaína e com dois tripulantes. São eles: o piloto João dos Remédios Azevedo e o ajudante, Edinaldo Souza Santos. Entretanto, no dia 23 de março o carregamento não havia chegado ao destino e os líderes da organização suspeitaram a princípio de apreensão da aeronave.
Em conversas interceptadas pela PF, dois deles mencionam que o piloto e o ajudante não sabiam operar "adequadamente " os instrumentos de navegação. Além de que João dos Remédios já não enxergava bem e, por outro lado, descartaram problemas mecânicos na aeronave.
Quase dois meses depois (5 de maio), a investigação apontou que os dois integrantes da organização chegaram a conclusão do que havia acontecido.
"A aeronave havia caído no mar do Caribe quando faltavam apenas vinte (20) minutos para chegar ao destino, na costa hondurenha, possivelmente por falta de combustível." Diz o relatório da PF.
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