Balanço divulgado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO) informa que em dois dias, cerca de 85% dos agentes civis já entregaram suas armas. Vários delegados também se juntaram e já entregaram suas armas.

A medida do Sinpol veio após portaria publicada na sexta-feira, 13, no Diário Oficial do Estado, assinada pelos titulares da SSP e Defesa Social. Conforme o documento, os servidores devem entregar as armas sob pena de serem acionados por peculato e formação de quadrilha.

A greve da Polícia Civil já dura 20 dias, e nesta segunda-feira (16) ganhou respaldo de vários delegados que mesmo sem estar em greve, também entregaram suas armas. Para o presidente do Sinpol, Moisemar Marinho, o apoio dos delegados é importante para o movimento. “Todos sabemos que não se faz segurança pública sozinhos. Temos vários delegados que sabem disso e são solidários a nós”.
De acordo com o sindicalista, enquanto não houver proposta concreta do governo do Estado para restabelecer as conquistas anuladas pelo decreto do governo, a greve vai continuar. Os policiais seguem parados nas unidades onde estão lotados e explicando à população os motivos da greve.

Em nota à população tocantinense, o governo afirmou que  a medida que resultou no desarmamento dos policiais civis em greve foi "imprescindível e necessária" devido ao descumprimento de decisão judicial que considerou a greve da categoria ilegal e abusiva.

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