
Faltando pouco mais de um ano para a eleição de 2020, há muitas incertezas e poucas certezas. Enquanto Ronaldo Dimas se esmera para escolher o nome do candidato do grupo, a oposição se articula e começa demarcar território.
Dimas tem três nomes no grupo (Elenil da Penha, Wagner Silva e Marcus Marcelo) e precisa ter muita habilidade para escolher um deles e ao mesmo tempo manter todos debaixo do chapéu. A decisão precisa ser tomada na hora certa e não somente com o coração, mas com a razão.
Enquanto Dimas administra as disputas internas, outros pretendentes à disputa se articulam para fortalecer a oposição. Um dos nomes é o do deputado estadual Jorge Frederico, que comanda o MDB em Araguaína. O parlamentar já foi vereador na cidade e possui bom trânsito em todos os grupos políticos.
No comando do MDB em Araguaína e com aval da cúpula da sigla no Estado, Jorge tem várias opções de escolha na eleição municipal de 2020. Ele pode se juntar ao grupo de Dimas, apoiar o candidato do Governo ou ser ele próprio o ‘cabeça’ de chapa. Por isso o apoio de Jorge é o mais cobiçado por grupos políticos.
Porém, apesar das possibilidades, nos bastidores Jorge é visto como nome forte para liderar um grupo de oposição para enfrentar o candidato de Ronaldo Dimas. Isso porque ele teria mais facilidade de conquistar apoio importantes no contexto político local.
Entre eles, o da ex-prefeita Valderez, o deputado Olyntho Neto e o atual Secretário da Agricultura, César Hallum. Os três, cada um com sua peculiaridade, possuem capital políticos em Araguaína e são rivais de Ronaldo Dimas. Portanto, os defensores do nome de Jorge, apostam que estes possam compor com o emedebista.
O presidente da Assembleia, Antônio Andrade, que assumiu o comando do PTB no Tocantins no lugar de Wagner Silva-homem de confiança de Dimas, visa o Governo do Estado em 2022. E, segundo os bastidores, há possibilidade de ele apoiar o nome de Jorge para disputar a prefeitura no 2º maior colégio eleitoral do estado.
Com base nesta leitura, o nome de Jorge se fortalece para liderar uma chapa de oposição ao grupo de Dimas. Apesar de muitas leituras sobre um cenário, uma delas é unânime: a oposição precisa se unir e formar uma chapa competitiva.