
Uma bebê da etnia Karajá, que morava na aldeia de Macaúba, na Ilha do Bananal (TO), morreu na última quarta-feira, 18, no hospital de Confresa (MS). Utai Kureheru Iny adquiriu pneumonia, foi levada à unidade de saúde, mas acabou evoluindo a óbito após ataque cardíaco.
A família da bebê indígena denunciou a demora do transporte para levá-la da aldeia até o hospital mais próximo, que fica no Estado vizinho. Relatou que Utai precisou esperar por cerca de duas horas, pois houve demora em localizar o motorista do carro.
Josué Wakari, tio da menina e presidente da Associação Indígena da aldeia Macaúba, denunciou o caso ao Instituto Indígena do Tocantins (INDTINS). “Atrasou lá no posto da balsa, o carro demorou. Ligamos no plantonista não atendeu no telefone, a menina esperou lá no sol quente.” Relatou.
Diante da demora, o cacique da aldeia Macaúba, Renato Karajá, fez o transporte da bebê até o hospital de Confresa (MS). O INDTINS lamentou que a bebê morreu após “esperar” por quase duas por um transporte que poderia ter ocorrido em cerca de 10 minutos.
—Repudiamos a ingerência na saúde indígena prestada pelo Distrito de Saúde Indígena do Araguaia, que é de responsabilidade da Secretária Especial de Saúde Indígena (SESAI. Complementa o INDTINS.