
Quem colocou a perda de peso como uma meta para 2023 deve ficar atento aos seus comportamentos logo na primeira semana do ano novo. Isso porque mudar a atitude é mais importante que mudar o cardápio, segundo a médica especialista em emagrecimento e hipertrofia, Patrícia Mangueira.
“Quem quer perder peso precisa entender o poder da atitude diferente no seu dia a dia. Quando alguém se dispõe a começar uma dieta na primeira semana de janeiro, ela está praticando uma atitude diferente das demais e isso mostra determinação e sucesso nos primeiros passos para alcançar a meta de emagrecimento”, comenta Patrícia.
Novas atitudes, novo ambiente
Ainda segundo ela, também não é preciso investir em coisas caras para iniciar uma reeducação alimentar, mas é necessário mudar o ambiente no qual está inserido. “Uma pessoa que quer emagrecer precisa comer diferente e isso passa pelo que ele tem na despensa. Então, precisamos ter a atitude de querer fazer diferente e um ambiente favorável”, revela.
A médica ressalta que você vai comer o que tem disponível na sua geladeira, armário, despensa, então é necessário ir ao mercado para fazer trocas inteligentes e acessíveis. “Esqueça bolachas, salgadinhos e alimentos ultra processados, como presunto, salame, refrigerantes, sucos de caixinhas e saquinhos, por exemplo”.
E sobre o que ter disponível para comer, a especialista revela que aumentar a ingestão de frutas, vegetais e fibras vai muito além da perda de peso, e que pratos coloridos e altamente nutritivos, além de ajudarem no emagrecimento, melhoram todo o funcionamento do nosso corpo.
“A mudança de hábitos ruins para saudáveis interfere em todo o nosso organismo. Tudo em nosso corpo é integrado, logo uma alimentação saudável melhora nossa imunidade, disposição, função intestinal e sintetização de hormônios que nos dão mais sensação de saciedade e felicidade também”, completa.
Trocas inteligente e baratas
“Ao invés da sobremesa elaborada, prefira frutas com bagaço. Equilibre carboidratos, como pão, arroz, farinha, com proteínas, como ovo, frango e carne vermelha, de preferência, magras. As proteínas magras são mais baratas, inclusive. O bom e velho arroz com feijão, salada, vegetais e proteínas é uma melhor refeição do que lanches sem valor nutritivo”, pontua Patrícia.
Por fim, mas não menos importante, ela reforça que ter constância é o que vai trazer bons resultados, incluir atividade física no seu dia a dia e, se possível, um acompanhamento médico para equilibrar o cardápio e ajustar conforme os objetivos individuais de cada um.