Faixa na Câmara de Araguaína cobra uma solução para o problema

A Câmara de Araguaína debateu na tarde desta terça-feira (10) o fechamento da Escola Paroquial Sagrado Coração de Jesus, a primeira da cidade e tem 60 anos de existência.  Apesar da relevância da discussão e da unidade ser conveniada com o  Estado, sem Seduc e nem a Igreja Católica enviaram representantes.

Pais, alunos e simpatizantes da escola tradicional lotaram a galeria da Câmara de Araguaína. Com faixas, cartazes e camisetas, eles protestaram contra o fechamento da escola Paroquial e cobraram uma solução.

Logo no início da discussão, os vereadores lamentaram o fato da Igreja Católica e o Estado não participarem das discussões. "Essa é uma falta de respeito com a cidade de Araguaína." Criticou o Vereador Soldado Alcivam.

A Diretora Regional de Ensino, Maria Florismar do Espirito Santo, desfez o compromisso de última hora. Ela  representaria a Seduc.  Já o representante da Igreja Católica, padre Eduardo Calimam,  justificou que estava em viagem. Entretanto, não enviou outro representante.

Já o secretário municipal de educação, Jocyrley de Oliveira, se fez presente. Além dele, a gestora da Escola Paroquial, Luisa Leocádio Barbosa Pontes e o representante dos Pais e Alunos, Márcio Altino de Oliveira, compareceram à Câmara.  Elen Cristina Louredo Prado também foi à Câmara.

O problema do fechamento da escola tradicional veio à tona no mês de setembro. Na época, a Congregação Orionita anunciou via ofício sobre o fechamento da Escola. Desde então, pais, alunos e simpatizantes iniciaram a peregrinação para tentar impedir o fechamento da unidade escolar. No último dia 28 de setembro também houve um protesto na Praça das Nações.  A Escola foi fundada no ano de 1955 e hoje tem 691 alunos. Ela também é destaque no IDEB, liderando o ranking com a melhor nota.

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http://araguainanoticias.com.br/noticia/31943/pais-e-alunos-protestam-contra-fechamento-da-escola-sagrado-coracao-de-jesus-em-araguaina/