A Câmara de Araguaína retomou as sessões ordinárias nesta segunda-feira (03), após o recesso do mês de julho.
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Na última segunda-feira (03), a Câmara Municipal de Araguaína retomou as sessões ordinárias após o recesso do mês de julho. Foram rejeitados dois vetos do prefeito, já nesse reinício de trabalhos no plenário. 

Ronaldo Dimas havia vetado as leis aprovadas no legislativo, de autoria do presidente da Casa de Leis, vereador Aldair da Costa Sousa (Gipão), uma que instituía as atividades religiosas como serviços essenciais e outra que previa também como serviços essenciais as academias. 

Mas a resposta dos vereadores foi unânime pela rejeição a esses vetos. Na segunda (03), foi rejeitado o veto à lei lei n° 023/2020 referente às igrejas e, na terça (04), os parlamentares foram contra a negativa do executivo ao dispositivo n° 024/2020 relativo às academias.

Os vereadores foram enfáticos em relação à liberdade do exercício de cultos ou rituais religiosos, prevista na constituição federal em seu artigo 5º, justificando seu voto. Divino Bethânia Jr. destacou ainda a essencialidade do acolhimento que a religião oferece às pessoas necessitadas:
"Quando o indivíduo é rejeitado pelos amigos, pela sociedade e até mesmo pela própria família, porque entenderam que a vida dele não tem mais jeito, a igreja o recebe e acredita que ele pode mudar e ser uma pessoa melhor", discursou o parlamentar.

"Com essas votações, mostrando o posicionamento unânime dos vereadores contra o veto do prefeito Ronaldo Dimas, fica mais uma vez evidente que o Poder Legislativo é independente e tem uma postura firme na defesa dos interesses da comunidade araguainense. É preciso reconhecer, sempre, o papel social, acolhedor, transformador e orientador que as igrejas e os líderes religiosos exercem na sociedade, não só em nossa cidade, mas em todo o país, inclusive em lugares que o poder público não consegue chegar", disse o vereador Gipão.