Ação Policial

Carreata promete desafiar lockdown em Araguaína e PM se prepara para intervir

A carreta "Araguaína não pode Parar" está prevista para às 16h desta quarta-feira,20.

Carreata está sendo organizada para esta quarta-feira, 20
Foto: Divulgação

Circula nas redes sociais convocação para uma carreata na tarde desta quarta-feira (20) em Araguaína, no segundo dia de lockdown. A PM já informou que pode intervir para evitar a aglomeração de pessoas.

A carreta “Araguaína não pode Parar” está prevista para às 16h00. A concentração será em frente ao Detran de Araguaína, localizado ao lado da Av. Filadélfia, na saída para a Jacuba.  

A população de Araguaína exige mais leitos de UTI e Hospitais de Campanha. Mais transparência. Mais preservação do emprego. Menos demissões e volta ao trabalho.”  Diz o panfleto sem assinatura.

A carreata deve percorrer a Rua 1º de Janeiro, passando pelo centro da cidade, indo até o Entroncamento e depois retorna pela Marginal Neblina e finaliza na Via Lago.

O anúncio da carreata surge no momento que Araguaína registra sete mortes por Covid-19 e maior números de casos confirmados de coronavírus, somando 631. Tanto o Governo do Estado quanto a prefeitura baixaram medidas restritivas para tentar conter o contágio próximo ao pico da pandemia.

Diante da previsão da carreata, a PM informou que vai intervir para evitar a aglomeração.  A informação foi confirmada pela reportagem na manhã desta terça-feira (19) junto ao 2º Batalhão da Polícia Militar em Araguaína.

A PM vai intervir, se isso acontecer. Esse decreto [de lockdown] impede a questão da aglomeração e também condiciona uma série de restrições para qualquer deslocamento em área pública. Então, a gente tem todo o plano jurídico favorável para qualquer intervenção nesse sentido. Assegurou o comandante do 2º BPM,  Tenente-Coronel Valdeonne Dias da Silva.

O decreto de lockvdown baixado pelo Governo do Estado na última sexta-feira (15) proíbe a atividade comercial de serviços não essencias por sete dias em 35 cidades do Tocantins, incluindo Araguaína. Também proíbe a circulação de pessoas, com exceção a idas em supermercados, farmácias e trabalhadores de empresas que fornecem serviços essenciais.