Prédio da UPA na Vila Norte em Araguaína
Foto: Divulgação

O deputado federal Célio Alves Moura (PT), o presidente municipal do PT, Edmundo Rodrigues Costa, e o advogado Rúbens Araújo Silva da Silva entraram com uma Ação Popular contra o Município de Araguaína. O documento foi protocolado nesta segunda-feira (23), na 2ª Vara de Registros Públicos de Araguaína.

Na Ação, eles solicitam à Justiça que determine ao prefeito Ronaldo Dimas (Podemos) a abertura da UPA da Vila Norte, construída na gestão do ex-prefeito Valuar Barros. A justificativa é que diante da pandemia do Coronavírus, há a necessidade de se ampliar o atendimento e a UPA do Araguaína Sul não seria o suficiente.

"Portanto ter uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que está pronta desde 2011 e que nunca recebeu pacientes em Araguaína é inaceitável, principalmente mediante ao caos que se instalou em nosso país mediante a Pandemia que enfrentamos". Diz trecho da Ação, que acrescenta.

"O prédio, que custou R$ 12 milhões, foi construído sem previsão de recursos para funcionamento e manutenção. Com isso, segue fechada oito anos após ser entregue, deixando a população a mercê, tanto a do próprio município quanto tantos outros que buscam em nossa cidade, atendimento médico". Cita outro trecho. 

Depois destes argumentos, a Ação pede à Justiça que determine em caráter liminar e urgência que Ronaldo Dimas abra a UPA da Vila Norte.  Nesta manhã, durante uma live pra explicar as restrições do funcionamento ao comércio, Dimas afirmou não ser necessário a abertura de mais uma UPA.

A UPA [do Araguaína Sul] nunca esteve tão vazia. (...) Nós não estamos precisando nesse momento de uma nova Unidade de Pronto Atendimento.  A [UPA –Araguaína Sul] é preparada para atender [uma população] até 300 mil pessoas e qualificada no Ministério [da saúde].  Explicou Dimas, ressaltando que o prédio foi construído sem necessidade.

Apesar disso, o prefeito ressaltou que o local será utilizado, caso seja necessário, para ações de combate ao Coronavírus. “Nós estamos já providenciando, em regime de urgência, que lá seja, no caso de necessidade, uma unidade de recepção desses casos mais graves.”. Inclusive, segundo Ronaldo, com diversos leitos de UTI.