Ramila Macedo

A equipe de segurança da usina hidrelétrica de Estreito tem flagrado pessoas arriscando a vida chegando perto demais da barragem. Segundo o CESTE, as ações de segurança têm sido intensificadas, mesmo assim a empresa constata invasores em local proibido.

A usina fica localizada no leito do Rio Tocantins, na divisa entre as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). Por meio de nota, o CESTE explicou que apesar de contar com apoio das polícias civil e militar do Maranhão, uso de cercas de isolamento e placas informativas, invasores são flagrados navegando no vertedouro − local onde a água do reservatório é escoada.

Segundo o CESTE, essa área de segurança compreende cerca de 150 metros das instalações da Usina, e representa um grande perigo aos navegantes, já que quando as comportas do vertedouro são liberadas, a força da correnteza pode arrastar embarcações colocando em risco a vida das pessoas.

Por meio da assessoria, o Diretor Geral do CESTE, Odilon Parente, explicou que a intenção da empresa “é resguardar a integridade física das pessoas, pois a Área de Segurança da Usina é um local extremamente perigoso, além de seu acesso ser proibido”.

Ao AN, a assessoria do CESTE informou que o fato de a usina ficar na divisa de dois estados, a área de segurança é invadida tanto por tocantinenses quanto por maranhenses. Na maioria das vezes são adultos que vão ao local para pescar.

Na foto que ilustra essa matéria, pescadores ficam a cerca de 10 metros do vertedouro. Se a Usina precisar abrir as comportas, as pessoas na embarcação serão jogadas para longe, podendo causar acidentes graves, informou o CESTE.